Homem confessa feminicídio em São José dos Campos, se entrega em Pindamonhangaba, mas é liberado. Polícia segue investigando o caso
Um feminicídio chocou o Jardim Nova Detroit, na zona leste de São José dos Campos na sexta(6). Lucilene Cícera dos Passos Silva, de 38 anos, foi brutalmente assassinada com golpes de faca pelo marido, Fábio José da Silva, de 43 anos. O crime, ocorrido na rua Anésio Rodrigues Araújo, teria sido motivado pela descoberta de uma relação extraconjugal da vítima, segundo informações do boletim de ocorrência.
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Após o crime, o suspeito fugiu, mas antes deixou o filho do casal, de quatro anos, sob os cuidados de uma vizinha. Vestindo roupas manchadas de sangue, ele abandonou o menino, que foi entregue aos familiares da vítima. Fábio inicialmente planejava fugir para Pernambuco, mas, com o carro sem combustível em Pindamonhangaba, decidiu se entregar à polícia na tarde de sábado (7).
Em depoimento, ele confessou o crime, alegando estar sob efeito de cocaína e ter perdido o controle durante uma discussão com a esposa. A investigação também revelou que ele avisou uma vizinha após o feminicídio, detalhando o ocorrido antes de fugir.
Apesar da confissão, Fábio foi liberado pela Delegacia Seccional de Taubaté, já que se entregou de forma voluntária e não havia flagrante nem mandado de prisão contra ele. O delegado responsável justificou que a ausência dessas condições impediu sua prisão imediata.
A Polícia Civil apreendeu celulares da vítima e um notebook do suspeito para avançar nas investigações, registrando o caso como feminicídio na Central de Polícia Judiciária de São José dos Campos.
O caso segue sendo investigado.
10 Respostas
Queria entender o porque a imprensa insiste em chamar de “suspeito”; se o cara se entregou e confessou o crime, deixa de ser suspeito, e passa a ser criminoso, assassino, ou qualquer outra definição, mas já não é mais suspeito.
A imprensa usa o termo “suspeito” mesmo quando a pessoa confessa o crime por uma questão de responsabilidade legal e ética jornalística. Existem razões importantes para isso:
Presunção de Inocência: No Brasil, a Constituição Federal garante a presunção de inocência até que a pessoa seja condenada por uma sentença judicial definitiva. Mesmo que alguém confesse, a confissão precisa ser analisada pelas autoridades judiciais e confirmada em julgamento.
Confissões Podem Ser Questionadas: Confissões podem ser obtidas sob pressão, coerção ou mesmo ser falsas. É papel da Justiça verificar a validade da confissão com base em provas concretas e no devido processo legal.
Evitar Difamação e Processos: Caso uma pessoa seja chamada de “criminoso” antes de uma condenação, ela pode processar o veículo de imprensa por calúnia, difamação ou danos morais, especialmente se for absolvida mais tarde.
Imparcialidade e Credibilidade: A imprensa busca manter uma postura neutra ao reportar fatos, evitando juízos de valor. Isso reforça sua credibilidade como fonte de informações.
Por isso, o uso de termos como “suspeito”, “investigado” ou “acusado” é comum até que a Justiça determine oficialmente a culpabilidade da pessoa. Isso protege tanto os direitos do indivíduo quanto a integridade do trabalho jornalístico.
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Absurdo. Mata se entrega e não vai preso aí esta as brechas para estes feminicidas continue cometendo crimes que vergonha se foce em um pais com leis sérias e um judiciário que representa o povo de verdade estes feminicidas seriam derretidos em uma cadeira elétrica
Caramba, não sei como é nos outros países mas é ridículo um assassino confesso estar solto porque não foi em flagrante!!! Pra mim o réu confesso nem precisa de julgamento é só pra determinar a pena
Absurdo pensar que tem mais um assassino a solta em nossa cidade e ainda com o aval do delegado e da “justiça” brasileira se é que se pode chamar de justiça um pai e uma mãe perdeu sua filha um filho ficou órfão e o assassino a solta tomando seu café comendo onde ele quer e daí pergunta porque as mulheres não denunciam quando elas precisam porque? Porque não tem a proteção que precisam…
Ridículo não estar preso. E ela quem perdeu a vida e o criança perdeu a mãe.😞
Qual o valor da mulher numa sociedade machista? Porque os feminicídios estão aumentando? Pra que inaugurar delegacias da mulher? Pra que delegada? Pra que promotora? Pra que juíza? Pra que movimentos feministas? Pra que lei Maria da Penha? Pra que votar em mulher? Pra justiça lugar de mulher foi, é e sempre será pilotando um fogão ou uma máquina de lavar. Maluf já dizia que mulher não tem que ganhar bem, tem é que se casar bem.
Triste país desses homens horrorosos que se transvestem de autoridade e soltam todos esses vagabundos.
É isso aí… Essa é nossa justiça. Enquanto isso senhoras com bíblia na mão, que escreve com batom em uma estátua, estão pegando 17 anos de cadeia, sem antecedentes, sem flagrante, sem nem crime .. e sendo julgadas por alguém que nem poderia julga-las…. Não tem prerrogativas pra serem julgadas pelo STF…. Esse é o Brasil de hoje… Nossa ditadura.
Esse é o risco que corre quem sub-estima o convívio com um drogado/manézão
Claro, que quem se mistura com essa espécie – também – normalmente não é flor que se cheire!
Trair uma pessoa normal já corre muito risco – imagine com um viciado.
Que sirva de exemplo pra que MULHERES DE QUALIDADE se valorizem e não se misturem com gente de espécie qualquer (viciados/cachaceiros/etc)!
Mas, se a tranqueirinha insistir na sua péssima escolha – que nenhum familiar vá tentar intervir – se o bicho pegar – pois, como já vimos casos no Brasil a fora – que muitos Zé/droguinha mataram sogro, sogra irmãos da tranqueirinha.
Deixe-a aguentar as consequências sozinha por sua péssima escolha.
E, que homens – procurem saber mais sobre o histórico de suas pretendentes – quando quiserem um relacionamento sério – pra não correrem risco de levar chifre – mais cedo ou mais tarde – pois o que mais se ver hoje – é cadelinhas – influenciadas pelas atrizes depravadas das novelas da Globo.
E, por falar nisso – em qual cidade mesmo – traficantes, nóias e familiares – estão programando a Marcha da XXXXXXXX ?
Li alguns comentários enormes, mas resumindo o que dizem é:”Se eu for traído, farei o mesmo…” Aposto que se ler o que acabei de escrever vai ficar furioso e pensar “Nem me conhece, como ousa afirmar algo sobre mim?”. Ora, pois estou fazendo o mesmo que fez, julgando apenas com o mínimo de informações. Afirmando sobre a vítima sem sequer conhecer e, pior ainda, generalizando. Pobre ingênuo ou apenas machista e cruel? Será que realmente é tão diferente do assassino citado? Reflitam homens. Para diminuir a violência contra as mulheres, toda a sociedade precisa rever suas atitudes. No entanto, o “clube dos bolinhas” tem um papel fundamental. Parem de justificar, parem de apoiar o amigo agressor, parem de achar que as mulheres é que devem mudar, que a vítima mereceu. Assumam a responsabilidade, como homens.