Justiça mantém prisão por feminicídio de jovem de 18 anos em Jacareí; homem confessou que matou ex com golpe mata-leão e ocultou corpo em mata

A Justiça de São Paulo manteve a prisão preventiva de Gabriel da Silva Campos, de 22 anos, suspeito de ter cometido o feminicídio de uma jovem em Jacareí. Ele é acusado de matar sua ex-companheira, Giovana Silva de Oliveira, de apenas 18 anos, com um golpe conhecido como “mata-leão”, e ocultar o corpo em uma área de mata.
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O crime foi revelado no último sábado (5), quando Gabriel se apresentou voluntariamente em uma base da Polícia Militar e indicou a localização do corpo da vítima, encontrado próximo à ponte Nossa Senhora da Conceição, no bairro Jardim América.
Na audiência de custódia realizada no domingo (6), a Justiça converteu a prisão em flagrante em prisão preventiva, determinando que o acusado responderá detido pelos crimes de feminicídio e ocultação de cadáver.
Segundo o boletim de ocorrência o suspeito afirmou ter se reencontrado com Giovana no mesmo dia do crime. Após passearem por vários locais da cidade, foram até um ponto isolado próximo à correnteza, que costumavam frequentar durante o relacionamento. No local, uma nova discussão teria ocorrido após a jovem recusar retomar o relacionamento. Gabriel relatou aos policiais que Giovana o teria insultado e agredido com tapas e arranhões, o que teria provocado sua reação violenta.
Foi então que ele aplicou o golpe “mata-leão”, mantendo a pressão por cerca de 10 a 15 minutos, até perceber que a vítima não apresentava mais sinais vitais. Tentando forjar um sequestro, Gabriel retirou parte das roupas da jovem e arrastou o corpo por cerca de 30 metros até uma área de mata, onde foi posteriormente localizado.
Após o crime, ele retornou à casa dos pais. Ainda segundo o boletim, disse ter decidido se entregar após refletir, motivado pelo temor de represálias de familiares e populares que, segundo ele, já o procuravam.
O caso comoveu a cidade de Jacareí e reforça os alarmantes índices de violência contra mulheres jovens no Brasil. A Delegacia de Defesa da Mulher acompanha a investigação, e o processo seguirá em segredo de justiça.
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Primeira Resposta
Duvideodó.
Já, já livre, leve e solto.. viva o código penal brasileiro que é criado por um legislativo estadual e federal estúpido e executado por um judiciário zumbi.
Réu de primeiro grau, solto. Será julgado e condenado com pena de 30 anos, deveria ser perpétua, só que, só que…..?
Sendo bonzinho na prisão, vulgo bom comportamento, recebe indulgências e benefícios, a progressão de pena. E seguirá sua vida. Ridículo.
E a adivinha só, a menina morta continua morta.