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Ex- diretor do Inpe, Ricardo Galvão assume vaga de Boulos na Câmara

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Ricardo Galvão deixa o CNPq e assume vaga de Guilherme Boulos na Câmara dos Deputados após convite de Lula 

Ex- diretor do Inpe, Ricardo Galvão assume vaga de Boulos na Câmara
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O físico Ricardo Galvão, ex-diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), vai assumir a vaga deixada por Guilherme Boulos na Câmara dos Deputados. Galvão, que estava à frente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), confirmou que deixará o cargo para ocupar o posto de suplente após o convite do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para que Boulos assuma a Secretaria-Geral da Presidência da República.

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Em entrevista ao g1 Ricardo Galvão afirmou que tomou a decisão após conversar com Boulos e com a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva. Segundo ele a principal motivação é contribuir com o debate sobre o orçamento das instituições de pesquisa no país. “Minha ideia é usar esse tempo para apoiar as instituições ligadas à ciência na discussão orçamentária que acontece nessa época do ano”, explicou. 

O cientista disse que chegou a cogitar não aceitar o posto por causa da duração do mandato, temendo uma permanência curta. “Conversei com a ministra e com Boulos, que me garantiram que devo permanecer até pelo menos março do ano que vem. Com isso, decidi deixar o CNPq e assumir a vaga”, afirmou. A reunião ocorreu na última quarta-feira (22), e a posse deve acontecer nos próximos dias. 

Galvão destacou que pretende atuar na Comissão de Ciência e Tecnologia para defender maior aporte de recursos ao setor. “Já estou articulando para participar da discussão do orçamento de 2026. Muitas unidades de pesquisa estão com pouco investimento, e meu objetivo é ajudar a mudar esse cenário”, afirmou. 

O físico também declarou que ainda não tem pretensões políticas de longo prazo. “Faço parte de uma rede de pesquisadores engajados que busca trazer debates para o Congresso. Se o grupo decidir lançar candidaturas novamente, posso apoiar, mas não tenho intenção pessoal de me candidatar agora”, completou. 

Ricardo Galvão 

Demitido por Bolsonaro em 2019, Ricardo Galvão ganhou projeção nacional após ser exonerado da direção do Inpe, durante o governo do então presidente Jair Bolsonaro. O conflito ocorreu após o órgão divulgar dados que apontavam aumento expressivo do desmatamento na Amazônia. Bolsonaro acusou o instituto de “mentir” e de “agir a serviço de ONGs”, o que motivou reação de Galvão, que defendeu a integridade dos dados e a autonomia científica do Inpe. 

Com doutorado em física pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), Galvão comandou o Inpe entre 2016 e 2019 e, em 2022, disputou uma vaga na Câmara pela Rede Sustentabilidade, recebendo 40.365 votos. Agora assume o mandato com a promessa de defender a ciência, a pesquisa e o meio ambiente no Congresso Nacional. 

 

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5 Respostas

  1. O COMUNISMO ESTÁ ENTRANHADO EM TODOS OS SETORES, NAO A TOA SAIMOS DA DEMOCRACIA PARA A DITADURA.

  2. Ricardo Galvão é físico, engenheiro, professor titular do Instituto de Física da USP, membro da Academia Brasileira de Ciências e atual presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), mas o simples fato dele divergir do Bozo golpista em relação ao desmatamento na Amazônia, já bastou para os bozolóides de plantão tentarem desmerecer.
    Querem falar sobre Ditadura? Lembram que o grande herói do golpista fascista é o Ustra?

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