Escrivães chefes de São José entregam cargos alegando sobrecarga de trabalho e falta de funcionários. Secretaria nega saída.
Nesta sexta-feira (13), os escrivães-chefes de todas as delegacias da Polícia Civil de São José dos Campos entregaram seus cargos, alegando sobrecarga de trabalho e más condições para desempenhar suas funções. A decisão afeta 12 escrivães que são responsáveis por departamentos como a Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), a Delegacia da Infância e Juventude (DIJU) e a Central de Polícia Judiciária (CPJ). No documento enviado à chefia regional, os escrivães chefes de São José afirmam que o número reduzido de funcionários compromete o trabalho da Polícia Judiciária, além de destacar as recentes mudanças no quadro de servidores.
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A Life procurou a Secretaria de Segurança Pública (SSP) que negou o documento entregue pelos escrivães chefes de São José represente uma renúncia coletiva dos cargos. Segundo a SSP, trata-se de um pleito da categoria que será debatido em uma reunião na próxima semana. A secretaria afirmou que tem tomado medidas para valorizar os policiais civis e atenuar o déficit de efetivo, mencionando que 3,3 mil novos policiais civis estão concluindo o curso de formação e serão distribuídos em todo o estado. Além disso, estão em andamento três concursos públicos para o preenchimento de 3.135 vagas para delegados, escrivães e investigadores. A SSP ressaltou que, em maio deste ano, ocorreu a maior nomeação da história da Polícia Civil, com a convocação de 4 mil candidatos, incluindo todos os remanescentes dos concursos anteriores.
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