Tragédia no Natal: homem de 30 anos, embriagado, tenta atravessar a represa a nado, desaparece e é encontrado morto por mergulhadores do Corpo de Bombeiros em Igaratá

Um caso de afogamento em represa voltou a chamar a atenção para os riscos da combinação entre álcool e água. Um homem de 30 anos morreu após tentar atravessar a represa a nado, na tarde de Natal, em um episódio que mobilizou equipes do Corpo de Bombeiros e terminou de forma trágica em Igaratá.
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Tentativa de travessia termina em morte
O Corpo de Bombeiros foi acionado às 13h29 da quinta-feira (25), para atendimento de um afogamento em andamento na Represa de Igaratá, nas proximidades da estrada Juca de Oliveira. Ao chegar ao local, mergulhadores iniciaram as buscas subaquáticas devido à ausência da vítima na superfície.
Após a varredura, os bombeiros localizaram o corpo de um homem, de 30 anos, já sem vida. O óbito foi constatado no local.
Álcool pode ter contribuído para a tragédia
De acordo com informações repassadas por amigos que estavam com a vítima, o homem apresentava sinais de embriaguez e decidiu atravessar a represa a nado. Durante a tentativa, ele desapareceu, o que levou ao acionamento imediato das equipes de resgate.
Especialistas alertam que o consumo de bebida alcoólica reduz os reflexos, compromete a percepção de distância e aumenta o risco de fadiga muscular, fatores que elevam significativamente as chances de afogamento em represa, onde a profundidade, a temperatura da água e a falta de pontos de apoio tornam o resgate mais difícil.
Bombeiros reforçam alerta de prevenção
O Corpo de Bombeiros reforça que represas não são ambientes controlados para banho ou travessias. Diferentemente de praias monitoradas, esses locais apresentam profundidade irregular, correntezas inesperadas e baixa visibilidade subaquática.
A corporação orienta que nunca se entre na água após o consumo de álcool e que atividades aquáticas sejam realizadas apenas em locais seguros e supervisionados.
Caso será apurado
A ocorrência foi registrada e o corpo ficou à disposição das autoridades para os procedimentos legais. O caso reforça o alerta, especialmente durante feriados e períodos de calor, quando aumenta o número de pessoas em áreas de lazer próximas a rios e represas.
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