Furto de hidrômetro em clínica infantil de São José dura 10 segundos na madrugada e interrompe atendimentos por falta de água
Dez segundos. Este foi o tempo exato que um criminoso levou para praticar um furto de hidrômetro em uma clínica de reabilitação infantil para crianças com deficiência (PCD), localizada na rua Augusto Edson Ehlk, no Jardim Apolo II, região central de São José dos Campos. A ação, rápida e silenciosa, foi registrada na madrugada da última quinta-feira (10).
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Nas imagens de segurança é possível ver o bandido se aproximando da clínica, levantando as pernas para passar por uma corrente que delimita as vagas de estacionamento, arrancando o hidrômetro e, em seguida, saindo com o equipamento furtado sob o braço, como se nada tivesse acontecido. Tudo em menos de 10 segundos. O resultado? Um jato contínuo de água desperdiçada e os atendimentos da clínica paralisados desde então.
Segundo um representante da instituição, que atende crianças com necessidades especiais, o impacto foi imediato. “Estamos sem conseguir atender as crianças desde quinta. A Sabesp deu o prazo de 48 horas úteis, que se encerrou ontem, mas até agora nada. Ligamos novamente e disseram que, mesmo com o pedido classificado como urgente, o prazo pode ser de até 10 dias. Estamos no prejuízo, tendo que cancelar atendimentos. Fizemos boletim de ocorrência também”.
Esse não é um caso isolado. A onda de furtos de hidrômetro se espalha por bairros como São Dimas, Vila Adyana, Vila Ema e arredores. Mesmo com a intensificação das rondas da Guarda Civil Municipal e da Polícia Militar, além das prisões realizadas, o problema persiste. O motivo? O furto é considerado crime de menor potencial ofensivo. Ou seja, mesmo após serem presos, os autores são liberados rapidamente após a formalização da ocorrência.
A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo informou, por meio de nota, que os casos são investigados pelo Setor de Investigações do 1º Distrito Policial de São José dos Campos, e que diligências estão em andamento para identificar os autores. Além disso, o policiamento será reforçado nas áreas de maior incidência desse tipo de crime.
Apesar do esforço policial, o furto de hidrômetros revela uma realidade mais profunda: a crise social, agravada por usuários de drogas e moradores em situação de rua, que, muitas vezes, praticam os furtos para trocar os equipamentos por poucas moedas. Em muitos casos, os próprios criminosos já são conhecidos pelas autoridades, mas acabam retornando às ruas rapidamente devido à legislação vigente.
Sabesp
A Sabesp informou à Life que uma equipe foi até a clínica no final da tarde desta terça-feira (15), após nova cobrança da instituição.
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6 Respostas
Sugestão Reforçar as Rondas durante a madrugada
Esse vagabundo deveria levar uma surra com o hidratante que roubou para aprender a ser gente. Faz o L cambada de jumentos.
Se o crime é considerado de menor potencial então não tem que ser uma exigência, somente patrimônio publico em Brasília que há punições severas?
O SER ROUBA PREJUDICA VARIAS PESSOAS E NÃO É PUNIDO , O SER TRAFICA, INCITA A VIOLÊNCIA E TAMBÉM É PROTEGIDO…PORQUE ???? PORQUE AS NOSSAS LEIS PROTEGEM OS BANDIDOS… AGORA CONTA UMA PIADA OU ESCREVE DE BATOM EM UMA ESTÁTUA… É PRISÃO E NÃO TEM CONVERSA…TOTAL INVERSÃO DE VALORES…
Se pode punir os autores, que sejam punidos os receptores destes hidrômetros.
Ou não se consegue saber quem os recebeu e nem como enquadra-los em alguma lei de receptação de produto furtado?
Essa nossa legislação está falida mesmo….
Da para resolver isso fácil.. tá uma surra neste vagabundo… e a cada vez que ele fizer algo semelhante, da outra surra nele, até ele aprender. Bando de vagabundos isso sim.