Quem sou eu hoje? Aquele que torce, que transmite esperança ou aquele que passa o dia apontando erros e contando os mortos?
Por: Ana Glaucia / @anabogalhos
Vamos lá. Tempo difícil este, não? Mas, que tal refletirmos sobre as coisas boas que a pandemia nos trouxe? Não, não sou insensível à dor do outro, mas olhar com esperança faz bem! Vi duas coisas esses dias que mexeram comigo e me fizeram ter mais fé. A primeira foi uma família que se reinventou com cestas. Sim, cestas de café da manhã, de aniversário. A outra foi uma amiga que, em meio à pandemia, aumentou sua loja de roupas.
O que faz alguém crescer, continuar de pé em meio ao caos? Necessidade? Paixão? Raiva? Sem a pandemia teria crescido? Ninguém nunca saberá. Mas uma coisa eu sei: o crescimento pessoal chegou para todos e uma parcela grande tem aproveitado, como estes dois visíveis exemplos que dei. Pensem na quantidade de pessoas que resolveram cuidar da saúde de verdade, das famílias que se aproximaram, dos filhos que tiveram a companhia dos pais.
Você imaginou sua avó, que antes nem sabia pegar num celular, hoje fazendo chamadas de vídeo e te mandando figurinha o dia todo no WhatsApp? Já parou para ver a quantidade de recuperados dessa doença? Eu poderia usar este espaço para listar problemas na educação, saúde, falta de emprego, pessoas falecendo nos hospitais e falindo nos bancos, mas eu quero que você pense só hoje: Quem sou eu na pandemia?
Aquele que torce, que elogia, que transmite esperança ou aquele que passa o dia apontando erros, criticando e contando os mortos? Você tem aproveitado a oportunidade para crescer, estudar, recomeçar, renovar ou colocou mais este plano no fundo da gaveta esperando a pandemia acabar? Não sabe por onde começar? Comece ajudando o próximo! Desde doações a quem tem fome e frio ou divulgando e apoiando aqueles que estão se reinventando.
Tudo é crescer e levar esperança. Só não me venha com papo de políticos por aqui, hoje não. A culpa pelo caos é de todos nós. Assuma a sua parte na responsabilidade. Um bom exercício é procurar por pessoas que fizeram a diferença diante de grandes dificuldades. Procure por Aracy de Carvalho Guimarães Rosa ou por Helley Abreu Batista, por exemplo.
Hoje é dia de crescer, lembrar que um filho teu não foge à luta. Cuide-se, e cuidemos uns dos outros!
2 Respostas
Os que recebem cachorros largados e/ou maltratados tiveram a grande sacada de dizer que um cachorro na pandemia aliviaria a situação de estresse para se livrarem rapidamente do peso de os ter em posse. Aí o povo acreditou e agora é latido, ganido e uivo 24h/dia em sacadas de apartamentos. Comprar e cuidar de uma planta, fazer um canteiro de temperos, ler um livro, pintar um quadro, ouvir música para si e não para o quarteirão fariam muito bem a função e com um ponto positivo: nada disso late, uiva ou gane. Claro que um animal educado para quem se preocupa com o direito de seus vizinhos a ter sossego em sua própria casa importa e deve ser considerado mas quem é que, não é?
O que eu mais gostei foi de não ter que conviver com os idiotas, ignorantes, e paspalhos do meu trabalho! Viva!!!!!