Eles se opõem ao projeto de lei que restringe o funcionamento das adegas como medida de combate aos fluxos. “Não fomos ouvidos. Queremos dialogar com prefeito e vereadores”, afirma comerciante
Neste ano de pandemia as restrições econômicas vêm provocando protestos de diversos nichos de atuação. A Life já cobriu manifestações de músicos, donos de bares e restaurantes, barbeiros, cabeleireiros e donos de bufês. A reclamação da vez diz respeito às adegas. Na quinta (19) o prefeito Felicio Ramuth enviou um projeto de lei à Câmara Municipal que restringe o funcionamento das adegas, com fechamento às 20h e multas de R$ 5 mil. Inconformados, microempresários exigem diálogo com prefeito e vereadores.
“Fomos surpreendidos com este projeto de lei. Não fomos ouvidos em nenhum momento. O prefeito disse que a inteligência da GCM pontuou os locais de fluxos, então que eles ajam nestes locais e não responsabilizem o pequeno comerciante pelos fluxos. As adegas não têm culpa se alguém está cometendo algo ilegal a 100 metros de distância. Prefeitura e Câmara não podem causar desemprego. O Felicio tem nos colocado como vilões, mas somos trabalhadores”, afirmou a comerciante, Karen Yule. O vereador petista, Wagner Balieiro, esteve no protesto para orientar os trabalhadores.
“Como não houve discussão sobre o assunto, eles precisam marcar reunião com prefeito, vereadores, apresentar propostas para criarmos um pacto contra os fluxos. Será que fechar as adegas seia a melhor solução? Não seria melhor operações da PM, GCM, mais lazer para a juventude? ”, questionou o vereador.