Clubes de descendentes fazem serviços de paisagismo e limpeza no Espaço Riugi Kojima
Enquanto baderna e algazarra praticadas por jovens denigrem o belíssimo espaço Engenheiro Riugi Kojima, cinco grupos de descendentes japoneses fazem o oposto: uma vez por mês, sempre no primeiro sábado, membros se reúnem para realizar serviços de paisagismo e limpeza.
O espaço em homenagem aos cem anos da imigração japonesa foi inaugurado há dez anos. Neste tempo vândalos e ladrões roubaram bancos e luminárias do local, que se tornou um dos principais cartões-postais de São José dos Campos e símbolo maior dos imigrantes japoneses que tanto contribuíram para o desenvolvimento da cidade.
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“Cuidar e preservar são ações que fazem parte da cultura japonesa. Para manter este espaço organizado é necessário reforçar a fiscalização com câmeras, iluminação e manutenção”, afirma Dino Ishikura. Conforme explicações de Ishikura, todo o espaço foi muito bem pensado com o objetivo de destacar a forte raiz existente entre os dois países. “A água que ‘nasce’ no Tori representa o Japão. O lago maior que recebe a água é o Brasil. O caminho da água significa a união entre japoneses e brasileiros”, destaca, antes de enviar um convite aos moradores do Aquarius.
“Venham participar com a gente. É uma ação de cidadania, independentemente de ser descendente ou não” encerra.
Veja a entrevista com o Sr. Mario, presidente da Associação.
