Data é uma homenagem a Zumbi dos Palmares, que morreu em 20 de novembro. Ele foi um dos últimos líderes do Quilombo dos Palmares durante o período do Brasil-Colônia
O governador Tarcísio de Freitas sancionou nesta terça-feira (13) o projeto de lei 370 de 2023, que institui em todo o Estado de São Paulo o Dia Estadual da Consciência Negra, já celebrado em 20 de novembro por algumas cidades. A lei saiu no Diário Oficial desta quarta (13) e vale a partir da sua publicação.
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A data é uma homenagem a Zumbi dos Palmares, que morreu em 20 de novembro. Ele foi um dos últimos líderes do Quilombo dos Palmares durante o período do Brasil-Colônia e ficou conhecido por representar a resistência e a luta contra a opressão da escravidão.
A efeméride tem o objetivo de potencializar a importância do debate sobre o povo e a cultura africana no Brasil, seja por meio da música, da política, da religião ou da gastronomia, entre várias outras áreas.
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14 Respostas
Você sabia:
No Brasil colonial, a escravidão era vista como algo natural. Portanto, era de se esperar que negros em ascensão na sociedade, como Zumbi, tivessem escravos também.
Outro erro comum, é considerar os africanos um grupo homogêneo. Na verdade, eles vieram de regiões e grupos étnicos diferentes, cada qual com sua cultura e hábitos.
Zumbi estava longe de ser um herói da democracia. “Mandava capturar escravos de fazendas vizinhas para que eles trabalhassem forçados no Quilombo dos Palmares.
Também sequestrava mulheres, raras nas primeiras décadas do Brasil, e executava aqueles que quisessem fugir do quilombo”.
A vocação para o poder de Zumbi vinha de família. Ele descendia dos imbangalas, considerados os “senhores da guerra” na África Centro-Ocidental. Ou seja, nada mais natural que se considerasse no direito de ter seus próprios servos.
É como gay usar camiseta do Che Guevara, comemorar Nelson Mandela… são uns “modinhas”. Celebram a ignorância.
Não comparei o texto com gays e nem “líder” revolucionário. Apenas citei um trecho de um livro.
Não é verdade! O historiador Renato Pinto Venâncio, uma das principais referências em documentação do período colonial, comprovou as distorções promovidas por textos equivocados e mal intencionados. E foi taxativo: “não há suporte documental para se afirmar que Zumbi possuía escravos, mandava matar fugitivos ou sequestrava mulheres”. O historiador lembra que as poucas fontes escritas existentes sobre Palmares foram produzidas por holandeses, portugueses e fazendeiros, gente que odiava os quilombos e tentava o tempo todo provar que a vida ali era pior do que nas senzalas e que negros aquilombados eram bandidos ou representavam ameaças. Leiam o livro do historiador Renato Venâncio, “O incorreto no Guia politicamente incorreto da História do Brasil”.
E de qual fonte vc tirou esse relato, dos seus avós?
Pois é Jonathan, a fonte são “as vozes” da cabeça dele!
História
Afinal, Zumbi dos Palmares tinha escravos?
O que se sabe é que o Quilombo dos Palmares teria uma forma de escravidão que imitava o sistema africano
21.11.2019
REDAÇÃO GALILEU
Não há um consenso, mas é interessante.
Não se pode romantizar uma personagem de uma época difícil e cruel. Há muitos viés. Heróis históricos são muitas vezes construídos para unir e fortalecer comunidades e atitudes condenáveis são abafadas, escondidas até o esquecimento.
Engraçado como algumas datas comemoram a morte do “homenageado” e não a data do seu nascimento. Rsrsrs Êita! Braziu, iu, iu,…
Todo dia e dia de Consciência não importa a cor …Ou você a tem ou não e isso vale pra tudo …Só mais um dia para servidor público ficar de papo pra cima
Todo racista tem esse mesmo discurso “não importa a cor”. Num país onde se mata 4 vezes mais pretos do que brancos, essa frase só pode ser piada.
Krskrs Imagina então em países africanos a estatística de mortes de negros. Dominados por milícias armadas, militares golpistas e ditadores. Países onde se mata mais pretos do que brancos.
Não sabia nada sobre este assunto do Zumbi ☹️
A
Escravidão ☹️ odiosa☹️😭 abominável.
Kkkkkkkkkkkkk… com o sempre, está cheio de “historiadores” que sequer lêem um livro, dando pitaco sobre um assunto que desconhecem. É comum ver isso por aqui, o que tem de RACISTA enrustido não tá escrito! É percetível como ficam incomodados quando se fala sobre o assunto. O Dia da Consciência Negra já era feriado em algumas cidades do estado, mas não fazia parte do calendário oficial paulista de feriados, agora faz. A data se torna ainda mais importante num país RACISTA como o Brasil, onde a taxa de homicídios de negros é QUATRO VEZES MAIOR do que a de homens não negros.
Lari, deixa de ser chato de galochas. Você é acadêmico de humanas sindicalista de esquerda!? É o xerife, o corretor ou fanático em corrigir os comentários. Blza. Está no seu direito, obsessivo – compulsivo. Rsrsrs
Pessoalmente, vc deve ser chato pra caramba. Alguém te suporta? Aquele cara que está sempre corrigindo alguém numa conversa!?
Vou fazer graduação em história e quando terminar volto para comentar.
A questão maior é ter um só negro, com homenageado. Com histórico um tanto misterioso. Sabemos como é homenagear uma personalidade do passado, ainda mais nos países da América Latina. Escondendo atos inaceitáveis e violentos e exaltando feitos ou atitudes muitas vezes, sem comprovação exata com registros e fatos bem documentados. Floriando-se demais para justificar uma data comemorativa de heróis históricos.
E sabemos que muitos legisladores usam a criação de datas para justificarem seu trabalho e manter seu curral eleitoral.
Há tantos negros e negras com histórico maravilhosos em nossa história e usam o Zumbi para esta data, poderia ser outra pessoa.
A escravidão hoje é esdrúxulo no mínimo, mas por centenas de anos em várias culturas tinham como normal e aceito socialmente. Claro! Para o escravizado é péssimo, e não era só com negros, não. Até vikings tinham escravos. Gregos, na mesopotâmia, romanos, na Índia antiga, egípcios até budistas no Nepal antigo tinham e não eram de outras civilizações não, era do mesmo povo. Na bíblia, a escravidão é permissível no velho testamento. Acho um absurdo, mas faz parte da história humana. Por isso faz muito sentido dizer que os africanos não eram um grupo homogêneo. Vieram de regiões e grupos étnicos diferentes, cada qual com sua cultura e hábitos e hierarquia com suas realezas. Aliás, muitos ajudaram na captura.
E sim. Li o livro politicamente incorreto do Norloch, que não é historiador e sim jornalista. Baba.ca é verdade que foi demitido da CNN.
Mas, seu livros viraram série no History Channel com depoimentos de historiadores como Eduardo Bueno e ele cita fontes em seus livros Politicamente Incorreto. Bom, talvez não haja consenso entre especialistas.
Finalizando, meu avô, médico pneumologista, trabalhou no sanatório Vicentina Aranha e era negro.