Deslizamentos de encostas deixaram pelo menos 23 mortos em São Sebastião. A maioria das vítimas morreram por conta de um escorregamento de terra na Vila Sahy, na Costa Sul, que atingiu 50 casas.
A ONG Instituto Verdescola, que atua como hospital de campanha, abriga os corpos. As buscas pelas vítimas soterradas continuam. No domingo, o prefeito Felipe Augusto declarou estado de calamidade pública no município, que foi afetado por fortes chuvas que começaram na noite de sábado e continuaram durante todo o domingo. Bairros foram alagados, houve deslizamentos de terra sobre casas, famílias ficaram desalojadas e trechos da rodovia foram bloqueados.
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A prefeitura confirmou a primeira morte causada pelas chuvas no domingo à tarde. Desde as primeiras horas do domingo, equipes da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros com mais de 100 homens, têm trabalhado para atender as ocorrências em todo o município. No entanto, o acesso aos bairros da Costa Sul tem sido difícil, uma vez que há interdições na SP-55. Helicópteros da PM e do Exército têm sido usados para transportar as equipes. O Instituto Verdescola abriga 81 desalojados na Vila Sahy, e outros abrigamentos foram disponibilizados em outras regiões da cidade.
A prefeitura afirma que está prestando toda a solidariedade aos familiares e amigos das vítimas neste momento difícil.
Estradas
A Rodovia Manoel Hyppolito do Rego (SP-55) tem diversos pontos de interdição na Costa Sul de São Sebastião, como em Toque-Toque Grande, Boiçucanga-Cambury e em Juquehy.
A Rodovia dos Tamoios LIBERADA.
Primeira Resposta
Enquanto não houver uma política pública e regulamentação para evitar construções em áreas de risco, mais catástrofes como esta continuarão ocorrendo.
Um alerta é que invadem um local de risco, constroem e recebem Água e Luz sem aprovação do “loteamento” e ao conseguir um trabalho, ao invés de procurar um terreno em local seguro, compram um carro, que também acaba soterrado ou arrastado pela lama….assim caminha a humanidade….