Dono de açougue não gostou de ter o seu comércio filmado e realizou disparos contra o responsável pelas imagens; açougueiro, de 32 anos, foi preso e confessou o crime
Um dono de açougue, de 32 anos, não gostou de ter o seu comércio filmado e acabou efetuando disparos de pistola contra o autor das filmagens, que morreu. O homicídio ocorreu na tarde de domingo (17) na rua José Castrioto, no Parque Nova Esperança, zona leste de São José dos Campos.
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Segundo o boletim de ocorrência, o proprietário do açougue (situado na rua dos Lavradores) teria achado que a vítima estaria filmando o seu estabelecimento com o objetivo de furtá-lo. Houve discussão que culminou em vários disparos com uma pistola 380 com a numeração suprimida. A vítima não estava armada.
Após o crime, o assassino foi até a residência, buscou esposa e duas filhas. Eles foram abordados por policiais militares pela Avenida Tancredo Neves, pelo bairro Nova Flórida, depois que o carro foi identificado pelo CSI (Centro de Segurança e Inteligência).
O homem confessou o homicídio, foi preso em flagrante e levado ao 3° Distrito Policial. A arma do crime foi localizada na casa do açougueiro.
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7 Respostas
Toma essa seu ignorante… pague seu feito agora atrás das grades… é o mínimo que merece. Parabéns CSI pelo belo trabalho!!! 👏👏👏👏👏👏
Resultado de estar com uma arma à disposição.
Armar a população pode dar nisso. O cara achou e no achismo mata a pessoa.
Exatamente.
Se alguém tem a intenção de matar, não importa como, em posse de uma arma torna qualquer situação, banais muitas das vezes como esta, uma intenção de matar. De uma hora para outra a pessoa vira um atirador porque ficou puto. Somado com drogas ou álcool fica ainda pior. Perde totalmente o critério de julgamento e a análise das consequências do ato de sacar uma arma e muitas vezes atirar a esmo.
Muitas pessoas são instáveis, irresponsáveis, ” nervos à flor da pele” por diversos motivos e em posse de uma arma arma cria uma sensação de poder, dominação, superioridade e quase imortalidade, não é só a falsa sensação de segurança.
Qual é a sensação que sua arma lhe causa?
Nem precisa dizer que treinamentos frequentes e avaliações periódicas de perfil psicológico são necessárias.
Mas, mudar primeiramente as leis para quem atirar em outras pessoas com punições severas como prisão perpétuo e pena de morte, aumento da pena sem relaxamento,…. são primordiais.
Tem que imediatamente responsabilizar quem assume o ato de disparar e atingir ou quase atingir alguém.
Por exemplo, uma situação hipotética, mas bem comum hoje em dia que, por enquanto, envolve homens de forças de segurança ( Forças armadas, PMs, PF, polícia civil, guardas municipais, agentes penitenciários, bombeiros e profissionais de segurança particular). Imagine dentro de um shopping, restaurante, praia cheia e show um atira no outro porque olhou para a linda mulher do outro e os amigos de ambos, também armado começam a atirar um contra o outro e óbvio que ninguém fica parada atirando ou recebendo os projéteis, então sobra as” balas perdidas” para quem nada tem haver.
Sem uma reforma social e civil, educação e respeito ao convívio coletivo e o medo de punições duras e a não certeza de impunidade não tem como liberar ou facilitar o acesso a armas para a nossa população brasileira.
Pô, o cara tava com uma pistola com numeração raspada. Isso não é armar a população. Isso é um crime, que foi seguido por outro pior. Não tem nada a ver com quem tem ou quer ter uma arma legal.
Estamos vivendo no mundo sem lei ,que matar o outro virou normal,agora as pessoas acham que podem usar uma arma a qualquer momento ,tudo se resolve matando, não pensa em ninguém,na família ,na população que circula,nas crianças que estão ali ,tudo virou normal ,terra sem dono ,tudo na base da ignorância .
Tempos de Malboro Caboclo. Pura regressão e não Ordem e Progresso.