Em Brasília, protestos vão ocorrer em frente ao o Palácio do Planalto e Ministério da Defesa

Os trabalhadores demitidos da Avibras aprovaram uma série de atividades para exigir do poder público e da empresa o cancelamento das 420 demissões ocorridas no dia 18. Logo após a assembleia, realizada na sede do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região, 130 demitidos saíram em passeata pelo centro da cidade.
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Entre as atividades aprovadas, segundo o Sindicato dos Metalúrgicos, estão acampar em frente à sede da empresa e a organização de uma caravana para Brasília, neste domingo (3), com protestos a serem realizados em frente ao Palácio do Planalto e Ministério da Defesa. Ônibus sairão da sede do Sindicato (Rua Maurício Diamante, 65, Centro), às 15h.
A Avibras comunicou o Sindicato de que o pagamento das verbas rescisórias está suspenso, em razão do pedido de recuperação judicial, ainda não deferido pela Justiça.
Como forma de ajuda emergencial, o Sindicato vai iniciar imediatamente uma campanha de arrecadação nas fábricas para compra de cestas básicas.
Ainda segundo o Sindicato, há casos graves de saúde que envolvem câncer, leucemia a lombalgia, o que faz com que a entidade peça à empresa que estenda o convênio médico.
Audiência Pública
A Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo agendou para quarta-feira (30), às 19h, uma audiência pública virtual em que será discutida a situação dos trabalhadores da Avibras. O Sindicato levará para discussão a necessidade de estatização da empresa.
“O presidente Bolsonaro tem de se posicionar. Não podemos admitir que uma empresa da importância da Avibras, que é estratégica para o país, continue nas mãos de acionistas privados. A estatização é uma questão de interesse nacional. O poder público também tem de agir em defesa dos demitidos, que durante anos geraram lucro para a fábrica e, agora, são descartados sem qualquer direito. Vamos lutar até o final pela reintegração dos trabalhadores”, afirma o presidente do Sindicato, Weller Gonçalves.
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