Polícia investiga rifa ilegal e esquema fraudulento envolvendo lavagem milionária de dinheiro, estelionato e crime contra economia popular
Um esquema extremamente lucrativo, que teve início por meio de rifa ilegal em São José dos Campos e Jacareí, apresenta movimentações suspeitas de R$ 245 milhões nos últimos cinco anos, conforme relatórios do COAF (Conselho de Controles de Atividades Financeiras). O esquema criminoso, que envolvia fraude, lavagem de dinheiro, estelionato e ostentação de luxo foi alvo da “Operação Fraude Premiada”, que cumpriu oito mandados de busca e apreensão nesta terça-feira (11) em áreas nobres de São José e Jacareí. As informações foram divulgadas em entrevista coletiva nesta terça dada pelo Delegado do 1º DP de São José dos Campos, Diego Amaral, e o Chefe dos Investigadores do Deinter, Amauri dos Santos.
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A ação policial ocorreu em bairros nobres como Vila Branca, Aquarius (condomínio horizontal) e Urbanova. Celulares, folhas de cheque e veículos de luxo foram apreendidos. A investigação revelou que os sorteios eram manipulados e os prêmios direcionados a um “amigo” do organizador, configurando crime de estelionato.
Investigação e desdobramentos

O esquema utilizava números da Loteria Federal para simular legalidade, enganando apostadores. Além disso, um empresário do setor automotivo foi identificado como facilitador da ocultação de bens. Um dos veículos do sorteio foi encontrado em sua loja em São José dos Campos.
Durante a operação, carros de luxo como BMW Esportiva e Jaguar foram apreendidos. O responsável pela rifa possuía mais de 20 veículos em seu nome, que eram exibidos em redes sociais como símbolos de ostentação.
Operação segue em andamento
A Polícia Civil seguirá analisando os materiais apreendidos para identificar outros envolvidos e aprofundar as investigações sobre a rifa ilegal em São José dos Campos e região. O delegado Diego Amaral afirmou que os próximos passos incluem rastrear os crimes financeiros associados ao esquema.
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2 Respostas
Cada vez mais os que vivem bem nessa terra o fazem por estelionato, extorsão e golpes. Falando aqui do andar de baixo. No andar de cima não precisa nem comentar.
Bairros nobres já têm moradores como golpistas, rifeiros, milicianos, narcotraficantes, coachs megalomaníacos e líderes de seitas, cibercriminosos, más influencers maliciosos e mal-intencionados, políticos canalhas, integrantes de facções como do PCC, … Só contribuintes honestos, idôneos e gente produtiva.