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Das 80 mil árvores joseenses, 60% já estão cadastradas com QR Code

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*Matéria capa da revista Centro Life
Confira entrevista com o secretário municipal, engenheiro agrônomo Marcelo Manara, pós-graduado em Gestão Ambiental pela Unicamp e responsável pela implantação do programa “Arboriza São José”

Das 80 mil árvores joseenses, 60% já estão cadastradas com QR Code
Foto PMSJC

O secretário de Urbanismo e Sustentabilidade de São José dos Campos, Marcelo Manara, concedeu uma entrevista exclusiva em que compartilhou informações sobre a gestão e conservação do patrimônio arbóreo da cidade. São José possui um impressionante patrimônio de 80 mil árvores somente na área urbana. Manara explicou que a prefeitura tem implementado o programa “Arboriza São José”, que inclui a catalogação de árvores através da tecnologia QR Code. Até o momento, cerca de 60% das árvores urbanas já foram cadastradas, um feito notável para a gestão do meio ambiente na cidade.

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Uma das principais preocupações da administração municipal, contou o entrevistado, é garantir a saúde das árvores, principalmente aquelas de grande porte – que podem representar riscos à população quando não estão em boas condições. Manara esclareceu que, dentro do programa, existe uma ação chamada “Saúde das Árvores” – que se concentra na avaliação do estado de saúde das árvores. Isso envolve a elaboração de laudos técnicos usando equipamentos como tomógrafos e penetrógrafos para verificar a condição sanitária das árvores. Essa análise identifica se há comprometimentos internos que podem indicar riscos.

O secretário destacou que a poda das árvores também é um processo cuidadosamente avaliado. Quando uma árvore não interfere na fiação elétrica a poda é realizada pela Secretaria de Manutenção da Cidade. Mas, quando há fios envolvidos, a EDP é responsável por essa tarefa. Manara também explicou que a autorização para supressão de árvores não é concedida rapidamente. A cidade recebe cerca de 5 mil pedidos de supressão de árvores por ano, mas, em média, apenas 15% desses pedidos são autorizados. Isso ocorre porque, de acordo com o secretário, São José tem um passivo histórico, com árvores plantadas em locais inadequados. O processo de substituição dessas árvores é gradual e cuidadoso. Ele mencionou que o planejamento da arborização leva em consideração as espécies nativas e aquelas que se adaptam bem ao ambiente urbano. Além disso, o porte das árvores é um fator importante. Árvores de pequeno porte não são contabilizadas na arborização urbana.


É importante frisar que São José dos Campos tem se destacado na gestão de seu patrimônio arbóreo e na promoção de eventos relacionados ao meio ambiente. A cidade sediou o primeiro encontro regional do ICLEI, uma entidade da ONU que promove a agenda local das mudanças climáticas, e receberá o Fórum Mundial de Florestas Urbanas em 2024 – onde mais de 500 especialistas do mundo inteiro se reunirão. Além disso, em 2025, a cidade sediará o Congresso Brasileiro de Arborização Urbana e o Congresso Ibero-Americano de Arborização Urbana. A gestão do patrimônio arbóreo é fundamental para a qualidade de vida dos habitantes e para a conservação do meio ambiente.

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10 Respostas

  1. Moro há 17 anos na Vila Adyana e neste tempo muitas árvores já foram cortadas pela prefeitura e NUNCA, repito NUNCA a prefeitura plantou uma árvore sequer nas calçadas. Gostaria também de saber o motivo para NUNCA plantarem novas na região.

  2. Esse cadastro beneficia o que pra população? Garantia que as árvores não vão cair em cima de carros, casas? El nino está aí causando alterações no clima, prefeitura juntamente com as empresas de energia deveria ter feito podas maiores pra não causar tantos prejuízos com mau tempo.

  3. Quem gosta de caminhar, como eu, se encanta com essas plaquinhas pela cidade e a possibilidade de identificar cada árvore. Quando recebo parentes de outras cidades todos também se impressionam com esse cuidado e detalhe a mais em catalogar.

  4. O problema é q a prefeitura não fiscaliza e moradores plantam qquer tipo de arvore nas praças que futuramente trarão problemas pelo porte e pela sujeira de frutos podres nas calçadas e praças.

  5. Alô rede globo.
    PREGO pra idênticas uma árvore poooooode Arnaldo?
    Pelo que determina o SISNAMA LEI (9.605/98) me parece que agredir dessa forma deve responder por processo. Mas se é a prefeitura entao POOOOOOOODE, não é?

  6. Muito bom a iniciativa da prefeitura, está ação trará benefícios população na escala de médio tempo. Com a realização de podas corretas, tratamento adequados e a fiscalização precisa a cidade ficará mais arborizada.
    É necessário a educação continua da população, muitos não sabem as leis ambiental vigente.

  7. É interessante esta iniciativa de QR code, serve para que quando cair, como ocorre a todo momento, o cidadão descubra a quem pertencia o tronco.

    Pois cuidar da árvore, e fiscalizar o plantio de espécies adequadas. Isso a prefeitura não faz.

    O que eles gostam é de instagramar

  8. Tá beleza, mas quando é que a equipe da prefeitura vai aprender a fazer poda? pq o que eles fazem é destruir a árvore pra depois ela tombar na primeira chuva forte. E quando tomba não planta outra no lugar. Fica vazio. Não fazem o replantio. E assim as áreas verdes vão diminuindo. Vejo que muitas árvores aqui do bairro foram plantadas por moradores conscientes, pq se depender da prefeitura é protocolo pra lá, protocolo pra cá e não fazem nada. O custo dessas plaquinhas que muitas vezes não trazem informação nenhuma (sim! já testei tem casos em que há um link que direciona pro nada) poderia ser investido no plantio de mais mudas.

  9. Apláusos para a iniciativa!
    Porém, uma coisa é identificar as árvores e outra coisa é informar corretamente.
    Para fazer a propaganda são rápidos, mas para corrigir os erros não estão nem aí.
    Digo isso porque já identifiquei duas árvores na Praça Ulisses Guimarães identificadas erroneamente. Confundiram Ingazeiro com Figueira; Araçá com goiaba…
    Há mais de um ano informei à Prefeitura, mas, adivinhem: ninguém deu atenção…

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