Repertório nostálgico da Legião Urbana leva emoção, coro uníssono e memória viva ao público joseense no Sesc. Urbana Legio Omnia Vincit!
O show em homenagem à Legião Urbana e ao Rock Nacional arrebatou corações e resgatou memórias em São José dos Campos na noite de sábado (19) no Sesc. O frio do inverno joseense foi facilmente esquecido por uma performance vibrante e profundamente nostálgica comandada por André Frateschi — um verdadeiro showman — ao lado de ninguém menos que Dado Villa-Lobos, ex-guitarrista da mítica banda Legião Urbana.
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Sem querer roubar a cena, André entregou tudo de si com intensidade, respeito e carisma, reconhecendo que o brilho daquela noite tinha um nome: Dado. “Sou privilegiado em poder tocar com um ídolo, que é o Dado”, disse Frateschi, entre saltos, acordes e reverências. E o público, tomado pela emoção, respondeu em coro a cada música como se estivesse em um reencontro com os melhores momentos da juventude.
O show foi uma verdadeira viagem aos intensos anos 80. O repertório passou por hinos de Cazuza, Engenheiros do Havaí, Barão Vermelho e, claro, os clássicos eternos da Legião Urbana. A abertura de “Ainda É Cedo” com seus três acordes foi introduzida por Dado com uma frase que tocou fundo nos fãs. “Esta foi a primeira música que fiz, lá em 1982, já faz um tempo. Espero que vocês gostem e cantem juntos.” E cantaram. Em alto e bom som!
Clássicos como Pais e Filhos, Será, Há Tempos, Teatro dos Vampiros, Que País é Este?, Faroeste Caboclo e Quase sem Querer ecoaram no Sesc como uma trilha sonora coletiva da vida de centenas de fãs que lotaram o local — olhos brilhando, corações pulsando no mesmo compasso das guitarras que fizeram história.
Era impossível não se emocionar com a força de cada verso e a lembrança de Renato Russo, presente em cada acorde, em cada gesto, em cada lembrança. “Nós estamos aqui no palco… mas a verdadeira Legião Urbana… são vocês”, como dizia o próprio Renato. E assim foi.
No fim, ficou a certeza: Urbana Legio Omnia Vincit. A Legião Urbana vence tudo. O tempo, a saudade, as distâncias. E, como provou este espetáculo inesquecível, ela continua viva nos corações e vozes de quem nunca deixou de acreditar no poder da música!
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