Justiça autoriza prisão temporária de segundo suspeito por homicídios em assentamento de Tremembé; investigação segue em andamento

A Justiça de São Paulo autorizou, neste domingo (12), a prisão temporária do segundo suspeito envolvido nos homicídios ocorridos em um assentamento de Tremembé. A decisão atende ao pedido da Polícia Civil, que segue empenhada na investigação do ataque ocorrido na última sexta-feira (10). O episódio deixou dois mortos, de 28 e 52 anos, além de seis feridos, e teve como motivação um desentendimento sobre a negociação de um terreno no local.
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O primeiro suspeito, conhecido como “Nero do Piseiro”, foi preso no sábado (11) e identificado como mentor do crime. Reconhecido por testemunhas, ele já tinha antecedentes por porte ilegal de arma de fogo. Sua prisão temporária foi decretada por 30 dias. A polícia busca agora capturar o segundo suspeito e outros envolvidos no ataque, que foi executado por um grupo armado que chegou ao local em carros e motos, iniciando os disparos que aterrorizariam a comunidade.
Um caso marcado por tensão
Além do “Nero do Piseiro”, outro homem foi detido no dia do crime por porte ilegal de arma de fogo. No entanto, as investigações descartaram, até o momento, sua ligação direta com os homicídios, apontando que ele teria ido ao local para prestar socorro às vítimas.
O caso está sendo conduzido pela Delegacia Especializada de Investigações Criminais (Deic) de Taubaté, que desde os primeiros momentos trabalha para esclarecer os detalhes do ataque. O episódio foi registrado como homicídio, tentativa de homicídio e porte ilegal de arma de fogo no plantão da Delegacia Seccional de Taubaté.
Desdobramentos e busca por justiça
Enquanto as diligências continuam, a comunidade do assentamento tenta retomar a rotina em meio à sombra do ataque. O desentendimento que motivou o crime expôs não só tensões locais, mas também a urgência em coibir a violência armada nas áreas de conflito agrário.
As prisões temporárias autorizadas marcam avanços importantes na investigação, mas o trabalho da Polícia Civil está longe de terminar. Com a identificação e captura dos envolvidos, a expectativa é de que os responsáveis sejam levados à Justiça.
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Primeira Resposta
MST? Não precisa nem falar que não presta. Vota direito. Há um tempo atrás nem se houvia falar neles e estavam TRABALHANDO, agora tudo pendurado no governo. Pra acabar com isso só virando em qualquer um menos na ESQUERDA