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Coordenado por Felicio, plano de ação para Cracolândia é anunciada pelo governador, Tarcisio!

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Internação compulsória pode ser adotada em casos extremos; plano será dividido em quatro pontos: abordagem aos usuários, oferta de linhas de cuidado para tratamento da dependência química, integração e oferta de serviços públicos com atualização do cadastro único

Coordenado por Felicio, plano de ação para Cracolândia é anunciada pelo governador, Tarcisio!
Coordenado por Felicio, plano de ação para Cracolândia é anunciada pelo governador, Tarcisio / Foto: Isadora de Leão / Governo SP

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, apresentaram hoje à noite (24) um plano para tentar enfrentar o problema da Cracolândia, região que reúne fluxos de dependentes de drogas e que atualmente está espalhada pela região central da capital paulista.

O plano anunciado pelo governador e pelo prefeito prevê o desenvolvimento de ações nas áreas de saúde, segurança e assistência social. Ele será coordenado pelo vice-governador, Felício Ramuth, e será dividido em quatro pontos principais: abordagem aos usuários por meio de profissionais especializados; oferta de linhas de cuidado para tratamento da dependência química; integração; e oferta de serviços públicos com atualização do cadastro único.


“O objetivo é garantir aos dependentes químicos uma oportunidade de reinserção social, uma porta de saída do vício. Vamos aprimorar o trabalho de abordagem na ponta e ampliar as possibilidades de tratamento e acompanhamento dessas pessoas durante todo processo”, disse o governador.

Antes da entrevista à imprensa, Tarcísio e Nunes se reuniram com membros do Tribunal de Justiça, da Defensoria Pública e do Ministério Público de São Paulo. Esta não é a primeira vez que um governador ou um prefeito de São Paulo anunciam um programa para a Cracolândia, prevendo o seu fim: o problema existe há mais de 30 anos e nenhum governante, até o momento, conseguiu obter sucesso.

“Talvez a gente estivesse, ao longo desse tempo, abordando o problema de uma forma errada. E, de fato, não é fácil encontrar a forma certa. Quem chegar aqui dizendo que tem a solução, que a solução é simples, estará mentindo. Para a gente desenhar esses primeiros passos, ouvimos muitos especialistas”, disse Tarcísio de Freitas na noite de hoje.

Atendimento a usuários

Uma das ações previstas no plano anunciado nesta terça-feira prevê o aumento da capacidade de atendimento aos usuários em comunidades terapêuticas, criando mil novas vagas, sendo 500 delas para utilização imediata. O plano prevê também a contratação de 200 profissionais especializados em dependência química e a criação de mais 264 leitos para desintoxicação, que estarão disponíveis para atendimento em hospitais gerais, no Instituto de Estudo de Álcool da Universidade de São Paulo (USP Cotoxó), e na Unidade Helvétia que, segundo o governo estadual, será reestruturada.

Outra atuação será pela chamada justiça terapêutica, que permitirá que usuários que já cumprem algum tipo de pena possam cumprir parte dela em tratamento. Segundo o governo, será formado um grupo de trabalho entre as administrações municipal e estadual, o Tribunal de Justiça, o Ministério Público e a Defensoria Pública, para aplicar essa proposta de transação penal para as pessoas envolvidas em delitos de menor potencial ofensivo ligados à dependência química de álcool ou drogas. Essas pessoas poderão aceitar o encaminhamento para tratamento da dependência química em acolhimento ou internação como alternativa à prisão em flagrante.

Na área de segurança pública, o governo informa ainda que vai espalhar 500 câmeras inteligentes pela região central da capital, interligadas ao Centro Integrado de Comando e Controle da Secretaria de Segurança Pública, e que vão transmitir as imagens em tempo real. O objetivo é tentar coibir o tráfico de drogas na região.

Já na área social, a ideia é pagar um aluguel social de R$ 1,2 mil mensais para até 5 mil famílias que já são atendidas em equipamentos públicos municipais como abrigos e hotéis. Os recursos, segundo o governo, serão repassados diretamente aos proprietários dos imóveis.

Dentre as medidas de reurbanização da área central, o novo programa pretende entregar 190 novos apartamentos na Alameda Cleveland até o final do primeiro trimestre. Está prevista também a construção de 600 novas unidades habitacionais na região dos Campos Elíseos e a revitalização da Praça da Sé e do entorno da Estação Brás da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).

Internação compulsória

Durante a entrevista, o governador admitiu que São Paulo poderá adotar a internação compulsória como medida para solucionar o problema. No entanto, ressaltou ele, ela só vai ocorrer “quando for necessário”.

A internação compulsória é prevista em lei, mas só pode ocorrer por determinação da Justiça. Segundo especialistas, ela só deve ser utilizada como medida emergencial. “Há uma cesta de opções e a internação compulsória é uma delas, mas só vai ser utilizada em último caso para realmente salvar a vida daquela pessoa que estiver em uma situação extrema. A internação compulsória dá muito questionamento judicial, por isso ela é a última opção. Mas ela também não pode ser descartada”, disse Tarcísio. As informações são da Agência Brasil.

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5 Respostas

  1. A internação compulsória, apesar de ser considerada a opção extrema, deveria ser aplicada com rapidez.
    A população está com TRINTA ANOS de convívio forçado com esssa situação.
    SENHORES, uma geração e meia da população está privada de direitos de cidadania porquê os “cracudos” têm muitos direitos ao vício, a baderna , a vadiagem.
    Vamos deixar de blá, blá, blá!

    1. E com isso a população de viciados na região só vai aumentando. Vai chegar ao ponto de os passadores de droga tomarem o local? Existe uma solução definitiva para acabar com esse círculo vicioso?

      1. Este plano deve ser aplicado URGENTE aqui em SJC, pq no centro perto da igreja Matriz, embaixo dos viadutos (viatudo perto da Paço Municipal) em todas as praças estão repletos de usuários de drogas e moradores de rua. A PMSJC e as forças policiais deveriam fazer ronda diariamente e conduzir os usuarios e traficantes a delegacia para averiguação. Daqui a pouco a nossa cidade vai estar igual ao centro de SP.

  2. xiiii… lá vem outro viaduto elefante branco, dessa vez no meio da zona central de SP. Ou aproveita essa farsa de promover especulação imobiliária com o nome bonitinho de progresso e trás os moradores da cracolândia para morar no terreno das vaquinhas.

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