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Convivência nos condomínios piora na fase vermelha!

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Confinamento e restrições de circulação têm feito aumentar ainda mais os conflitos. “A intolerância vem crescendo consideravelmente”, avalia o síndico profissional, palestrante e head trainer, Zago Mattiello

Foto Life

Não é novidade para ninguém que a pandemia fez triplicar os conflitos e as discordâncias dentro dos condomínios. A própria Life fez uma matéria, no mês de agosto de 2020, em que mostrou os crescimentos das discussões e brigas causadas pela convivência coletiva em tempo integral, já que uma coisa é ter de aguentar o incômodo durante um fim de semana. Outra, muito diferente, é passar o dia inteiro com a perturbação ao longo de meses de confinamento. Mas, passados 12 meses da pandemia, será que os conflitos dentro dos condomínios melhoraram?
“Não. Os conflitos aumentaram. O nível de stress das pessoas só vem aumentando e elas estão cada vez mais intolerantes ao barulho, às crianças, aos próprios filhos e aos problemas que as chuvas torrenciais vêm causando. Tudo isso vem se agregando. E piora ainda mais na fase vermelha, onde tudo fica fechado e muitas pessoas tendem a ter um agravamento nos problemas financeiros. Aí acaba sobrando para o vizinho, síndico, funcionários, filhos. Tenho sentido uma porcentagem bem alta no índice de conflitos de uma forma geral”, avalia o síndico profissional, palestrante e head trainer, Zago Mattiello, que administra nove condomínios em São José dos Campos.
Sobre as áreas de lazer em tempos de fase vermelha, Zago conta que, como não existe critério definido, procura estudar o perfil de cada condomínio antes de tomar as decisões. “Em alguns condomínios eu fecho, em outros eu permito o uso unifamiliar. Quando a área é muito grande eu permito de forma escalonada e controlada, com o devido distanciamento entre as famílias, mas nada de evento, festa e churrasco, que seguem vetados”, explica.
Conforme o especialista, o que atrapalha muito o trabalho dos síndicos é a falta de regras exclusivas para condomínios nos decretos municipais e estaduais. “Os decretos deveriam ter instruções próprias para os condomínios em relação às academias, áreas de lazer, piscinas. A única vez que saiu foi referente à obrigatoriedade das máscaras. Isso ajudou bastante porque podemos cobrar não só por uma regra interna, mas também embasado em um decreto municipal ou estadual. Nos sentimos largados pelos governos. Nunca somos lembrados na hora da execução”, destaca. E complementa. “Daí então criamos regras internas com os conselhos e as assessorias jurídicas, cada uma de um jeito diferente, prezando sempre pelo equilíbrio e bom senso. Mas, sempre ocorrem reclamações. É inevitável”, acrescenta.

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Apelo. Não aglomerem!
Ciente da gravidade da pandemia, Zago suplica por uma maior conscientização dos condôminos, principalmente no que se refere à utilização de máscaras e aglomerações. “Não aglomerem dentro dos condomínios. São famílias diferentes. O vírus está aí. O sistema de saúde está colapsando. Tem crescido bastante o número de crianças e jovens infectados. Se não criarmos a conscientização de todos, logo mais o vírus vai impedir nosso direito de ir e vir de uma forma muito mais drástica. Não menosprezem a pandemia”, desabafa.

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9 Respostas

  1. Uma coisa é certa, Life, vocês precisam melhorar a redação do publi post.
    Esses síndicos profissionais, como é o caso do condomínio onde moro, são um câncer. Vejam, esse pessoal não mora no condomínio, vai de passagem 1x na semana, dá uma olhada, e vai embora. Ganham muito bem, por condomínio, para fazer quase nada. Em muitos casos, os moradores é que resolvem os problemas. Os síndicos profissionais, só coletam a grana. Conheço um caso em que a pessoa, trabalha em 3-4 condomínios, e leva entre R$ 1500-R$ 2000, por condomínio; é ou não um bom salário, para passar 1x por semana, 20-30 min no máximo de visita?!?! Façam as contas! R$ 1500*4 = R$6k para visitar os condomínios! Por isso, andam de carro de luxo, tudo as custas dos moradores, que sofrem com a ausência do síndico. Alguns, inclusive, não pagam impostos, pois alegam que já recolhem ou pior, que não precisam recolher, colocando o condomínio na mira da receita federal! Sem fiscalização, esse pessoal trabalha no regime de coletar o dinheiro e delegar aos moradores, o “se vire”. Qualquer reclamação, o síndico logo fala: tente resolver… ou seja, o cara ganha para não fazer NADA! Ganha para se esquivar! Trabalho melhor do que esse? Só o de político; pq daí o trabalho é ZERO!

    1. Não deixa de ter razão. Que tal ler o contrato antes de assinar? As alterações necessárias devem ser solicitadas antes de assinar. E se não concordarem procurem outra administradora até achar uma. Ou se virem entre os condôminos se não achar. É o óbvio mas não tem como fugir disso.

    2. Muito interessante isso Bruno. Isso deve ocorrer porque nenhum condômino quer segurar o 🥒, descascar o 🍍e pegar na 🥔 quente e preferem terceirizar sem ligar para o péssimo custo – benefício deste serviço.
      Não deve nem ter cláusulas de recisão em caso de serviços mal prestados, não ?

      1. Rapaz, você não tem noção do que esse pessoal faz; a do meu prédio, acaba de trocar de SUV, somente com o dindin que recolhe todo mês. Não é moradora, só vem recolher mesmo. Se você reclama de alguma coisa, a resposta padrão é: “tente conversar com seu vizinho”; ou “você tem certeza da sua reclamação”? Enfim, não fazem nada! O joseense do aquarius precisa acordar e colocar essa corja para fora! Precisamos ter moradores no controle! E ter solução para os problemas!

  2. Obras à noite em prédios comerciais, cachorro socado em sacada latindo dia e noite sem parar (e parece que todo dono de cachorro ou é surdo ou está pouco se lixando com os outros) e filhotes ganindo e uivando na sacada pela madrugada adentro….realmente saber conviver e respeitar o direito dos outros são artigos em falta no mercado.

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