O local do novo AME São José preocupa vizinhos por uso indevido. Reclamações aumentam antes do início da reforma.
O local onde será construído o novo AME de São José dos Campos, na avenida Dr. Nelson D’Ávila, no centro da cidade, virou alvo de preocupação entre vizinhos. Segundo moradores, o prédio abandonado tem sido usado por dependentes químicos para consumo de drogas e também como local para necessidades fisiológicas, gerando mau cheiro e insegurança.
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Apesar de várias ligações para os números 190 (Polícia Militar) e 153 (Guarda Civil Municipal), moradores relatam que a situação persiste. “Já ligamos diversas vezes, mas nada parece surtir efeito”, afirma uma moradora que preferiu não se identificar. A preocupação cresce diante da proximidade com residências, comércios e espaços frequentados por famílias.
O novo AME de São José foi anunciado em janeiro deste ano e promete melhorias significativas para o atendimento especializado em saúde, com área de 4.350m², cinco salas cirúrgicas e capacidade para reduzir a fila de cirurgias eletivas. O projeto é uma parceria entre o Governo do Estado e a Prefeitura, com investimento de R$ 35 milhões. A previsão de entrega da nova unidade anunciada no dia era para o início de 2026.
A reforma do novo espaço será executada pela Urbam (Urbanizadora Municipal), que aguarda apenas a finalização do processo de contratação da empresa responsável pela obra.
Procurada pela reportagem, a prefeitura de São José dos Campos afirma que o imóvel permanece fechado, com sistema de alarme e monitoramento pelas câmeras do Centro de Segurança e Inteligência (CSI). A GCM também realiza rondas preventivas regularmente e não há registros oficiais de invasões. Equipes de limpeza iniciaram os primeiros serviços no local.
Sobre a segurança pública na área, tanto o município quanto o Estado reconhecem a complexidade da situação. A abordagem de pessoas em situação de dependência química depende de consentimento, o que limita ações mais diretas. A internação compulsória continua proibida pela legislação vigente.
A situação do entorno, que já foi tema de matérias anteriores da Life Informa — como o avanço da chamada “cracolândia” na Travessa César Leite — reforça a urgência de ações mais efetivas.
3 Respostas
“A internação compulsória continua proibida pela legislação vigente.” … “avanço da chamada “cracolândia” na Travessa César Leite” … é como dizemos: estamos sob “a ditadura das minorias” … a segurança dos demais, nada… o valor de imóveis de quem pagou por eles, nada… a continuidade do crime (tráfico) … bom, esse sim, mantém-se e até cresce. Não temos quem nos retire disso, né? Elegemos errado, de novo???
Parabéns ao governador Tarcísio e ao vice governador Felício que amam São José, por terem DESPEJADO este tipo de gente aqui na cidade. Depois que o Tarcísio assumiu vários problemas de segurança apareceram na cidade. Será que é para desvalorizar os imóveis e as construtoras comprarem por preços baixos e depois demoliram, como vem acontecendo com pelo menos 8 imóveis?
Para informação: o prédio estava abandonado, porisso a frequência de moradores de rua e toda situação que acompanha este tipo de ocupação.Agora será reformado para a mudança do AME ….acredito que o título da notícia está gerando confusão, não foi esta obra do AME que paralisou….este prédio será reformado para o AME vir pra lá.