Justiça mantém prisão de suspeito por morte do motorista de aplicativo Carlos Eduardo em São José dos Campos. Crime foi classificado como latrocínio

A Justiça negou o pedido de liberdade provisória para Jonathan Eduardo Sousa Goulart, de 23 anos, apontado como um dos envolvidos no assassinato do motorista de aplicativo Carlos Eduardo de Faria Cesar, de 23 anos. O corpo da vítima foi encontrado em Jacareí, em setembro, com marcas de tiros. O caso chocou São José dos Campos pela brutalidade e frieza!
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A decisão foi proferida nesta sexta-feira (17) pela juíza Gabriela Souto Silveira, da 2ª Vara Criminal de Jacareí. Na sentença, ela argumentou que não houve qualquer alteração jurídica que justificasse a soltura do acusado. “Desde a decisão que decretou a prisão preventiva do réu até a presente data, não houve qualquer fato substancial que alterasse a situação fática e jurídica”, afirmou.
O crime, classificado como latrocínio — roubo seguido de morte. Carlos Eduardo desapareceu em 5 de setembro, quando foi visto pela última vez trabalhando como motorista de aplicativo. Dois dias depois, seu corpo foi encontrado em uma área de mata no bairro Pagador Andrade, em Jacareí, a cerca de 25 km do local onde o carro dele havia sido abandonado.
De acordo com as investigações da Polícia Civil, os suspeitos Jonathan Eduardo Sousa Goulart e Clayton Luiz Moreira Junior participaram do crime. Clayton foi preso primeiro, no dia 7 de setembro, em uma adega no Bosque dos Eucaliptos, em São José. Segundo o boletim de ocorrência, ele teria confessado informalmente o assassinato, dizendo que mandou o motorista se ajoelhar antes de efetuar três disparos.
Jonathan, por sua vez, se apresentou à polícia dois dias depois, após ser considerado foragido. Sua defesa argumentou que ele possuía emprego, residência fixa e que colaborou com as investigações. Ainda assim, a Justiça manteve a prisão preventiva, considerando a gravidade do crime e a necessidade de garantir a ordem pública.
O delegado Diego Pinto do Amaral, responsável pelo caso, destacou que a polícia conseguiu chegar aos autores por meio do rastreamento de movimentações bancárias. “O dinheiro saiu da conta da vítima e foi transferido para outra conta. Conseguimos identificar o titular e rastrear o caminho do dinheiro até os suspeitos”, explicou.
Enquanto o processo segue na Justiça, familiares e amigos de Carlos Eduardo seguem em busca de respostas e justiça por sua morte precoce.