Câmara aprova audiência pública para discutir desapropriação de imóveis na Vila Guarani, afetados por obras viárias
A Câmara Municipal de São José dos Campos aprovou nesta quinta-feira (5), por unanimidade, um requerimento que solicita a realização de uma audiência pública sobre a desapropriação de imóveis na Vila Guarani. A medida foi tomada para promover um diálogo aberto com a população diretamente afetada pelas obras de alargamento e requalificação viária da Avenida Engenheiro Sebastião Gualberto.
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O pedido foi apresentado pelo vereador Lino Bispo (PL), membro da oposição ao governo do prefeito Anderson Farias (PSD). Em agosto, já haviam sido aprovados dois outros requerimentos para audiências sobre o mesmo tema, mas nenhuma delas foi realizada até o momento. A audiência tem como objetivo esclarecer dúvidas e ouvir os moradores cujos imóveis estão em processo de desapropriação.
Impacto das obras e oposição
As obras de alargamento da avenida Engenheiro Sebastião Gualberto, que cruzam a Vila Guarani, têm sido motivo de polêmica. A prefeitura planeja a desapropriação de 17 imóveis na Vila Guarani e mais 13 localizados nas proximidades da linha férrea, próximo ao viaduto que liga o Centro ao Parque da Cidade. A Justiça já havia determinado, em agosto, a suspensão das desapropriações, atendendo a um pedido da Defensoria Pública.
Além do requerimento para a audiência, na última terça-feira (3), a Câmara também aprovou um pedido para que o secretário de Gestão Habitacional e Obras, Fábio Pasquini, preste esclarecimentos sobre o andamento das obras e a situação das desapropriações. A presença do secretário é vista como essencial para fornecer mais informações sobre o planejamento da requalificação viária.
Participação da população e próximos passos
A audiência pública será uma oportunidade crucial para os moradores da Vila Guarani expressarem suas preocupações e questionarem os impactos das obras em suas propriedades.
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2 Respostas
Eate povo sempre inventa. A cidade não pode ter melhorias por causa de 6 dúzias de pessoas e casas. Desapropria ée paga o que é de direito as famílias. Daqui a pouco não se pode fazer nada para melhorar a cidade, e outro ponto muitas dessas casas nem escritura tem.
Segundo a constituição federal 88, a audiência pública deveria ter sido a primeira etapa