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Calor intenso é previsto para São José nesta semana!

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Calor intenso no inverno: temperaturas chegam a 33°C em São José dos Campos; frente fria é esperada no fim da semana

Alerta Nacional Onda de Calor Intensa Ameaça 13 Estados e o Distrito Federal

Nesta semana, a RM Vale enfrentará um calor intenso, mesmo com o inverno em pleno curso. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), as temperaturas máximas podem atingir até 33°C (veja abaixo) em São José dos Campos.

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O calor intenso no inverno é um reflexo das mudanças climáticas que têm aquecido o planeta. Segundo o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), essas altas temperaturas devem persistir até o fim de semana, quando uma nova frente fria trará uma massa de ar mais gelada para a região.

Em São José dos Campos, as máximas devem variar entre 30°C e 33°C, com mínimas ainda elevadas, de até 18°C. No Litoral Norte, Caraguatatuba e Ubatuba também enfrentam calor semelhante, com termômetros marcando até 33°C e 32°C, respectivamente.

Essa onda de calor anômalo tem despertado preocupações entre os moradores, que esperavam temperaturas mais amenas. A previsão, entretanto, é que essa situação seja temporária, com uma mudança climática prevista para o final de agosto, quando uma nova frente fria deve estabilizar as temperaturas.

O Cemaden alerta que o calor intenso no inverno pode trazer riscos de desidratação e desconforto térmico, principalmente para idosos e crianças, recomendando o aumento na ingestão de líquidos e a busca por locais mais frescos durante os horários de pico de calor.

São José dos Campos

• Segunda: 15°C / 33°C
• Terça: 13°C / 33°C
• Quarta: 14°C / 32°C
• Quinta: 15°C / 34°C

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Imagens profissionais em parceria com o site Depositphotos.

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2 Respostas

  1. Cowspiracy: o papel da agropecuária na destruição do meio ambiente
    Ana Clara Prevedello- Pitacos

    Uma pessoa que toma banhos rápidos para economizar água e acha que está ajudando o planeta de fato está, mas se comer um hambúrguer, gastará o equivalente a dois meses de banho. Isso acontece porque a agropecuária utiliza água de forma intensiva na produção de carnes e laticínios, respondendo por 30% do consumo de água no planeta. Além disso, a agropecuária é responsável por 51% de todas as emissões mundiais de gases de efeito estufa e por 91% da destruição da Floresta Amazônica. É essa a tese dos cineastas norte-americanos Kip Andersen e Keegan Kuhn em seu documentário Cowspiracy: O Segredo da Sustentabilidade, com base em dados apresentados por organizações de pesquisa, como o ScienceDirect, e por Martin Hickman e Sergio Margulis, pesquisadores ambientais.
    Lançado em 2014 na Netflix, o documentário permanece atual e traz informações que ligam o consumo de carne à degradação do meio ambiente. Relatórios lançados pela ONU e por outras agências internacionais mostram que a pecuária, além de desempenhar um papel importante no aquecimento global, é a principal causa de destruição ambiental hoje. Michael Jacobson, cientista americano e microbiólogo, afirma que a água utilizada para a criação de animais corresponde a 55% do consumo de água nos Estados Unidos, contra apenas 5% do consumo de uso doméstico.

    Um dos problemas expostos por Andersen é a conduta de grandes empresas da agropecuária, que tentam negar seu papel na destruição do meio ambiente. Entrevistada para Cowspiracy, Wenonah Hauter, diretora executiva do Food & Water Watch, esclarece: “Quando se enxerga quem se beneficia com este sistema de agricultura, percebe-se que são os maiores produtores de carne do país. Eles se tornam tão grandes e ricos que podem ditar as políticas sobre a produção de alimentos. Eles têm muito poder político.” Wenonah deixa claro que os produtores da agropecuária colocam seus interesses financeiros acima da preservação ambiental e, assim, colaboram para a destruição da natureza.

    Além disso, as organizações ambientais alegam que confrontar algo tão central como o estilo de alimentação de uma sociedade pode ser um risco. Essa mesma sociedade se sente ameaçada por ter que mudar de conduta ou parar de consumir produtos. Potenciais doadores, que poderiam colaborar com essas instituições, acabam desistindo de contribuir. Por isso, a questão central defendida pelos diretores é de que a mudança precisa ser mais ampla, caso contrário a sociedade irá financiar o esgotamento dos recursos naturais do planeta.

    Outra questão abordada por Cowspiracy é a fome. Richard Oppenlander, pesquisador do Meio Ambiente e autor de “Food Choices and Sustainability”, afirma que 82% das crianças afligidas pela fome vivem em países nos quais os alimentos são dados – de forma excessiva e desnecessária – aos animais nos rebanhos dos sistemas pecuários, que são mortos e consumidos pela população em lugares desenvolvidos, como Estados Unidos e Reino Unido.

    Se a quantidade consumida de carne, laticínios e ovos fosse reduzida, as monoculturas geneticamente modificadas de milho e soja – que são usadas como alimento para a pecuária – poderiam virar plantações de proteínas vegetais para seres humanos. Como afirma Howard Lyman, ativista dos direitos animais que promove a nutrição vegana e a agricultura orgânica, “se é possível cultivar milho para enfiar na goela de um animal, também é possível cultivá-lo para um ser humano.”

    Andersen demonstra, em seu documentário, os benefícios de uma alimentação vegana não só para o meio ambiente, mas para os seres humanos. Transformar a comida destinada para a pecuária em alimento para a população diminuiria a fome, reduziria o consumo de água, de ocupação de terras e de emissão dos níveis de CO2, principalmente metano e Oxido nitroso.
    Muitas áreas de criação de gado poderiam virar novamente florestas, que serviriam de habitat para os animais.

    Em termos futuros, a agropecuária se torna cada vez mais insustentável: 216 mil pessoas nascem no planeta todos os dias. Andersen afirma que oferecer a essa quantidade de indivíduos uma dieta de alto consumo de carne, laticínios e ovos requer, por dia, 34 mil novos acres de terras cultiváveis – algo que provocará o esgotamento de todos os recursos naturais do planeta -.

    O documentário Cowspiracy: o Segredo da Sustentabilidade mostra, assim, que a preservação da natureza depende da responsabilidade alimentar dos seres humanos. E defende a transição alimentar para o veganismo como uma necessidade ecológica, que envolve valores altruístas e que pode trazer benefícios para o planeta.

    Documentário: Cowspiracy: O Segredo da Sustentabilidade
    RESUMO: Entenda porque a agropecuária é a principal causa de esgotamento dos recursos naturais e de que forma isso impacta o mundo.
    Diretores: Kip Andersen e Keegan Kuhn.
    Duração: 1h31min.
    Onde ver: Netflix.

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