Casos pularam de 15.047 internações em 2021 para 42.184 em 2022. Já os casos mais graves da doença, com ocorrência de febre hemorrágica, tiveram um incremento de 143,6% no mesmo período

De acordo com nota do Ministério da Saúde, no primeiro trimestre de 2023 foram notificados 242.886 casos prováveis de Dengue no Brasil, representando um aumento de 47,7% no número de casos, quando comparado ao mesmo período do ano passado. Com uma temporada de chuvas e acúmulo de água em diversas regiões do país, a tendência de aumento significativo de diagnósticos demonstra que o número está longe de estabilizar e algumas localidades já declararam surto devido à grande proliferação do vírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti.
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Na semana passada a Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica – Abramed, informou que a quantidade de exames positivos aumentou em 221% desde a primeira semana epidemiológica de 2023. Diversas ações para controle do mosquito transmissor e eliminação de focos de água parada estão sendo realizadas em todo o Brasil. Porém, caso a projeção de diagnósticos continue aumentando, em breve o país enfrentará mais dificuldades para atendimento das demandas da população.
Considerando os atendimentos ambulatoriais realizados no SUS no período de 2019 a 2022, incluindo procedimentos clínicos, exames diagnósticos, ações de prevenção e procedimentos cirúrgicos, foram realizados 657 mil atendimentos, sendo 23% deles no Mato Grosso do Sul, 19% no Distrito Federal, 17% no Estado de São Paulo e 11% em Goiás.
O impacto já vem sendo observado, especialmente pelo agudo crescimento no número de internações decorrentes do diagnóstico e complicações da Dengue. Em um comparativo dos últimos dois anos, o Brasil teve um crescimento de 180% na quantidade de pessoas que necessitaram de atendimento especializado, pulando de 15.047 internações em 2021 para 42.184 em 2022. Já os casos mais graves da doença, com ocorrência de febre hemorrágica, tiveram um incremento de 143,6% no mesmo período.
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2 Respostas
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