Governo de São Paulo intensifica ações contra intoxicação por metanol, interdita 9 estabelecimentos e confirma 11 casos no estado
A intoxicação por metanol em bebidas falsificadas gera preocupações nos brasileiros, e segundo o Governo de São Paulo ações mantém ativo um gabinete de crise para investigar e adotar medidas preventivas. Até a última quinta-feira (2), nove estabelecimentos foram interditados em diferentes regiões do estado. As fiscalizações, que envolvem as secretarias da Saúde, Segurança Pública, Fazenda e Justiça, resultaram ainda na apreensão de mais de mil garrafas nesta semana.
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No município de Dobrada, na região de Araraquara, duas mulheres foram presas em posse de 162 garrafas de uísque adulteradas, sem documentação fiscal e com rótulos não registrados no Brasil. Em Americana uma fábrica clandestina foi fechada na última terça-feira (30), com 17,7 mil unidades apreendidas. Já em Barueri um lote de 128 mil garrafas foi lacrado na quarta-feira (1) por falta de documentação. Somente em 2025 mais de 50 mil garrafas já haviam sido retiradas de circulação em operações policiais.
Durante uma das interdições na região do Jardim Ângela, localizado na zona sul de São Paulo, na quinta (2), agentes encontraram caixas abertas, rotulagem errada, além de condições precárias de armazenamento, com presença de roedores, baratas e alimentos vencidos. Entre os itens recolhidos, estavam 60 garrafas de vodka do mesmo lote apreendido em Barueri.
A Secretaria de Estado da Saúde confirmou 11 casos de intoxicação por metanol em São Paulo, sendo um óbito na capital. Outros 41 casos estão em investigação, distribuídos entre a capital (27), Grande São Paulo (13) e interior e litoral (4). Até o momento, já foram contabilizados seis óbitos suspeitos ou confirmados, três deles na capital.
Vale a ressalva de que em Brasília o rapper Hungria foi internado na última, quinta-feira (2), com suspeitas de intoxicação por metanol. O exame que confirma o caso deve sair em até cinco dias.
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