Prisões por falsificação de bebidas chegam a 41 em São Paulo; ações fazem parte da força-tarefa contra contaminação por metanol

O número de prisões por falsificação de bebidas no Estado de São Paulo subiu para 41 até o último sábado (4), segundo balanço atualizado da Polícia Civil. As detenções ocorreram na capital paulista e nas cidades de Diadema, Santo André, Jacareí e Jundiaí. Além das prisões milhares de garrafas, rótulos e materiais usados nas falsificações foram apreendidos.
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As operações fazem parte da força-tarefa do Governo de São Paulo criada para combater casos de contaminação por metanol em bebidas adulteradas. Desde o início das ações 11 estabelecimentos foram interditados cautelarmente por suspeita de irregularidades. As medidas preventivas ocorrem até que a Polícia Científica confirme ou descarte a presença da substância tóxica nas amostras coletadas.
De acordo com a Secretaria de Saúde o estado registra 162 casos de intoxicação por metanol, sendo 14 confirmados (com dois óbitos) e 148 ainda sob investigação, incluindo sete mortes suspeitas. Os casos confirmados ocorreram na capital paulista. As autoridades informaram que novas operações da força-tarefa foram realizadas ainda na noite de sábado.
Balanço de casos segundo o Governo de São Paulo
Casos de intoxicação até o último sábado (4):
162 casos no total, sendo:
148 em investigação – sete óbitos em investigação – quatro na capital, dois em São Bernardo do Campo (SP) e um em Cajuru (SP)
14 confirmados – sendo 2 óbitos na capital paulista
As cidades de Jacareí apresenta 1 caso suspeito, já a cidade de São José dos Campos apresenta 2 casos suspeitos de intoxicação por metanol.
Testagem
Com o aumento das prisões por falsificação de bebidas, o governo paulista intensificou o trabalho de análise laboratorial. O novo protocolo determina que amostras de sangue e urina sejam testadas em até uma hora pelo Laboratório de Toxicologia Analítica Forense (LATOF), da USP de Ribeirão Preto, utilizando o método de cromatografia gasosa, considerado o padrão ouro para detectar metanol. A coleta é feita nas unidades de saúde e o Instituto Adolfo Lutz coordena a logística de transporte das amostras até o laboratório.
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