Neste domingo, balão cai em mata no Urbanova, em São José dos Campos, e reforça alerta sobre crime ambiental e riscos no período de estiagem
Um balão caiu em área de mata na manhã deste domingo (1), por volta das 10h40, na Fazenda Jaguariúna, localizada no bairro Urbanova, zona oeste de São José dos Campos . Apesar do susto e da área de risco, o artefato não provocou incêndio, já que havia perdido suas chamas no momento da queda. As informações são da Revista Urbanova.
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Moradores da região, preocupados com a possibilidade de fogo e danos à vegetação local, relataram o incidente às autoridades competentes. A Polícia Ambiental e demais órgãos de segurança acompanham o caso e investigam a origem do balão, considerado de grande porte.
A prática de soltar balões é ilegal no Brasil. De acordo com o artigo 42 da Lei de Crimes Ambientais (Lei nº 9.605/98), é crime fabricar, vender, transportar ou soltar balões que possam causar incêndios em áreas urbanas, florestais ou qualquer outro tipo de assentamento. A infração pode resultar em pena de detenção de um a três anos, além de multa ou ambas as sanções.
Além dos riscos iminentes de incêndios florestais — especialmente graves durante o período de estiagem —, os balões representam uma ameaça direta à segurança da aviação civil. Em casos anteriores, balões interferiram em rotas aéreas e colocaram aeronaves em risco.
Mesmo quando não causam danos imediatos, os balões são extremamente perigosos e imprevisíveis. A Polícia Ambiental reforça a importância de denúncias anônimas para coibir essa prática. Quem presenciar ou tiver informações sobre fabricação, comércio ou soltura de balões pode entrar em contato pelos telefones 190 (Polícia Militar) ou 181 (Disque-Denúncia).
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Primeira Resposta
É um nível de imbecilidade tamanha soltar balões, inacreditável, é de uma involução da espécie que revolta, bando de gente torpe que acha legal e bonito ver o balão subindo, que se dane se tacar fogo na mata seca, se cair na casa de alguém ou encontrar um avião. Não é questão de gosto, é questão de crime ambiental com alto potencial de estragos e mortes. Onde vamos parar, terra da ignorância associada a impunidade, campo fértil para esse tipo de coisa. Que comece o mimimi dos defensores de atividade criminosa, tá bem na moda chamarem de liberdade de expressão, também dá cana, em tese, depende de serem pegos, autuados e julgados.