Término do ginásio segue sem data prevista; custo total de R$33,3 milhões
Não é novidade uma obra pública sofrer atrasos. Após a novela do Fórum, o novo projeto que vem registrando seguidos adiamentos no cronograma é a Arena Municipal de Esportes – que consumirá um total de R$33,3 milhões dos cofres públicos.
Previsto inicialmente para outubro e posteriormente para novembro, o término da construção segue sem data prevista. O primeiro atraso ocorreu em consequência de uma grande obra de drenagem, que atrasou o início das fundações do prédio em 60 dias. Depois disso, a obra enfrentou um forte período chuvoso entre dezembro e janeiro, que também prejudicou o andamento dos trabalhos. O intrigante é depositar nas chuvas uma das justificativas do atraso. Não era previsível que fortes chuvas cairiam entre dezembro e março? Atualmente, apenas um quarto da arena está pronto. Outro ponto que gerou discussão diz respeito à capacidade. Após a vergonhosa necessidade de alterar a final do NBB para Mogi das Cruzes, a prefeitura alterou o projeto e aumentou a capacidade de 4,4 mil para 5 mil pessoas. (ver matéria abaixo)
Não é o primeiro e nem o segundo atraso – A obra começou – em agosto de 2011 – com atraso de seis meses em razão de contestações no TCE (Tribunal de Contas do Estado), realizadas após denúncias de irregularidades por parte de vereadores da oposição. Uma guerra de liminares entre as empreiteiras que disputaram o serviço – Recoma e a Sérgio Porto – também adiou o cronograma.
Prefeitura altera projeto e aumenta capacidade do ginásio
Com a mudança, arena municipal de esportes comportará cinco mil pessoas
Um dos principais projetos do mandato atual do prefeito Cury foi readequado. O ginásio municipal de esportes, que teria inicialmente capacidade para 4,4 mil pessoas, comportará cinco mil torcedores.
A prefeitura informou que houve readequação para atender a demanda de público exigida para grandes eventos. A decisão de expandir a capacidade em 600 torcedores foi tomada recentemente, após a final do NBB na cidade de Mogi das Cruzes, já que o município de São José não possui ginásio para cinco mil pessoas.
O assunto foi notícia na edição de junho da Aquarius Life e teve grande repercussão entre os moradores da cidade, inconformados com a capacidade inicial, que não permitiria à arena receber jogos decisivos.
Com inauguração prevista para o final do ano (será?) no Jardim das Indústrias (nas margens da Via Oeste), a obra consumiu 33,3 milhões dos cofres públicos joseenses.