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‘Arraiá Brasil Japão’ começa em São José dos Campos com festival do Bolinho Caipira

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 'Arraiá Brasil Japão' começa em São José dos Campos com festival do Bolinho Caipira

A cidade de São José dos Campos se prepara para receber a partir desta quinta-feira (13) até domingo (16) o ‘Arraiá Brasil Japão’, um evento que une o melhor da cultura brasileira e japonesa em um só lugar. O evento será realizado no estacionamento do Shopping Jardim Oriente, com entrada e estacionamento gratuitos, oferecendo uma variedade de opções gastronômicas e atrações culturais.

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Gastronomia e Cultura

A festa promete ser um verdadeiro banquete para os sentidos, com uma ampla seleção de pratos típicos brasileiros e japoneses. Entre as iguarias tradicionais, os visitantes poderão saborear bolinho caipira, caldos, cachorro-quente, canjica, arroz doce, doce de abóbora, paçoca, pé de moleque, pipoca, vinho quente, quentão, milho, cuscuz, acarajé, algodão doce, e churros. As delícias da culinária japonesa não ficarão de fora, com bolinho de shimeji, pastel de shimeji, yakissoba, guioza, tempurá, temaki, missô lamem, yakitori, karaage, harumaki, bentô, ceviche, hot roll, frango xadrez e doces japoneses.

O evento também contará com uma rica programação cultural, incluindo apresentações de danças e músicas japonesas. “Teremos muitas opções gastronômicas tradicionais, além de comidas brasileiras e japonesas. Já na parte cultural teremos uma programação bem diversificada com apresentações da cultura japonesa e shows musicais”, destacou Brenda de Paula, uma das organizadoras do evento.


'Arraiá Brasil Japão' começa em São José dos Campos com festival do Bolinho Caipira

Festival do Bolinho Caipira

Em clima de festa junina, o ‘Arraiá Brasil Japão’ terá um destaque especial para o Festival do Bolinho Caipira, com mais de dez variedades do tradicional quitute, incluindo sabores como brócolis, queijo, linguiça, doce de leite, calabresa, frango, carne seca, carne seca com catupiry, chocolate, e Romeu e Julieta.

Atrações Musicais

Para animar ainda mais o público, o evento contará com uma programação musical diversificada. Confira a programação completa:

  • Quinta-feira (13): 19h – Fábia, Norton & Amigos – Músicas Japonesas
  • Sexta-feira (14): 19h – Banda Confisco – Tributo a Charlie Brown Jr
  • Sábado (15): 16h – Apresentação de Taiko / 19h – Banda 8 Segundos
  • Domingo (16): 13h – Quadrilha / 19h – Guns N’History – Tributo a Guns N’Roses

Solidariedade

Além da festa e diversão, o ‘Arraiá Brasil Japão’ também terá um espaço dedicado à solidariedade. Em apoio às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul, haverá um ponto de arrecadação de alimentos não perecíveis, itens de higiene pessoal, materiais de limpeza, roupas, cobertores e colchões. As doações podem ser feitas durante o evento nos seguintes horários: quinta (13) e sexta (14) das 17h às 22h, e sábado (15) e domingo (16) das 12h às 22h.

Serviço – Arraiá Brasil Japão em São José dos Campos

Quando: 13, 14, 15 e 16 de junho.
Horário: Quinta e sexta das 17h às 22h; sábado e domingo das 12h às 22h.
Onde: Estacionamento do Shopping Jardim Oriente (Rua Andorra, 500 – Jardim América – São José dos Campos/SP).
Entrada e estacionamento: Gratuitos.

Quermesses animam São José dos Campos durante junho; Confira a agenda!

 

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3 Respostas

  1. História do Bolinho Caipira do Vale do Paraíba – SP

    Não se conhece muito sobre a origem da iguaria, não havendo registros históricos ou fotográficos, tendo sido passada a gerações seguintes por meio de tradição oral.
    Há diversas teorias sobre onde e quando se originaram.
    Uma delas diz que ocorreu antes da colonização portuguesa, entre os índios puris, segundo a qual, eram utilizados peixes como lambari ou pequira, e farinha ou beiju na composição do salgado, até a vinda dos portugueses, que introduziram a carne de porco.

    Outra hipótese afirma que o bolinho teria surgido com os tropeiros, durante o século XVII. De acordo com Elza Fortunato Carnevalli, de São José dos Campos, “o quitute nasceu com os tropeiros, há muito tempo, eles percorriam o Vale do Paraíba, a cavalo, margeando o rio”.
    Na hora de comer, faziam uma mistura sovada de farinha de milho e água, temperavam e a enrolavam em um peixinho chamado pequira e fritavam”.
    Assim, também davam o formato atual do bolinho caipira. Segundo outros relatos, o bolinho teria surgido à época da escravidão no Brasil.

    Todavia, também sustenta-se que o bolinho tenha sido criado na cidade de Monteiro Lobato. Segundo esta versão, o bolinho caipira era conhecido anteriormente como “bolinho da Toninha”, por ser uma invenção de uma moradora do município. A iguaria era vendida no mercado tropeiro da cidade e, devido à sua posição dentro do Vale do Paraíba, a receita foi facilmente disseminada para outros municípios da região.

    Independente da origem, os primeiros registros de comercialização do salgado datam de 1925 na cidade de Jacareí, onde eram preparados por Nicota Gehrke, vendedora do Mercado Municipal do município. Os petiscos até hoje gozam de grande popularidade, e anualmente é celebrada a Feira do Bolinho Caipira no município. Sendo a receita da quituteira Nicota Gerkhe de 1925 tombada como patrimônio cultural imaterial pela lei municipal nº5.497/2010.
    Existem documentos que comprovem a origem? Apesar da tradição, não há documentos que comprovem a origem do bolinho caipira.

    Também, conforme conta a cultura popular, o bolinho caipira teria surgido na Igreja Matriz de São José dos Campos entre os anos de 1920 e 1930, para alimentar os fiéis durante a festividade da “Procissão do Senhor Morto”.

    “As pessoas ficavam na Igreja em vigília, principalmente na noite da Sexta-feira Santa. E aí elas precisavam se alimentar. Então as voluntárias da Igreja ficavam nas barracas preparando algo para alimentar esses fiéis.
    Naquela época, a iguaria era preparada com lambari, um pequeno peixe muito comum no Rio Paraíba do Sul, que banha a região.
    “Os católicos não comem carne vermelha durante a Semana Santa. Então as voluntárias preparavam o bolinho com o lambari. Preparavam a massa, limpavam o lambari e recheavam o bolinho, deixando a cabecinha e o rabinho do lado de fora”.
    É o que explicou a historiadora que atua no Museu do Folclore de São José dos Campos

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