Segundo a Polícia Civil, policial agiu para proteger a própria vida e a do colega de farda. Vítima tinha histórico de ameaças e já havia sido denunciada por violência

Um homem de 52 anos morreu na tarde de quinta-feira (29) após ser baleado por um policial militar durante uma ocorrência no bairro Jardim Imperial, em Cruzeiro. A ação aconteceu por volta das 17h, após a nora do suspeito, de 24 anos, acionar a PM relatando ter sido ameaçada por ele com uma arma de fogo.
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De acordo com o boletim de ocorrência, quando os policiais chegaram ao local, o homem estava saindo de casa armado. Ao notar a presença da viatura, ele correu de volta para o imóvel. Os agentes seguiram até a residência e encontraram o suspeito ainda com a arma em punho. Diante do risco iminente, um dos policiais, de 30 anos, efetuou dois disparos, atingindo o homem no tórax.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, mas a vítima não resistiu aos ferimentos e morreu no local. A jovem relatou aos policiais que sofria ameaças constantes do sogro e que ele já tinha passagens pela polícia por crimes como ameaça e roubo. A situação, segundo ela, era recorrente e motivo de medo e tensão dentro de casa.
As armas envolvidas na ocorrência — o revólver usado pelo suspeito e a pistola do policial — foram apreendidas para perícia. O caso foi registrado na Delegacia de Cruzeiro como ameaça, violência doméstica e morte decorrente de intervenção policial.
O delegado responsável pelo caso entendeu que o agente agiu em legítima defesa. “Está latente a legítima defesa no caso, agindo de forma legítima o policial militar ao alvejar a vítima para garantir sua integridade e de seu companheiro de farda”, diz o boletim de ocorrência.
A Polícia Civil segue investigando o caso para esclarecer todos os detalhes da ação.
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