Rayssa Leal faz história ao conquistar o tricampeonato mundial de skate street, virando no final com nota 9.1 no Super Crown
A maranhense Rayssa Leal, conhecida como a “Fadinha do Skate”, fez história neste domingo (15) ao se tornar a primeira atleta da história a conquistar três títulos consecutivos na Liga Mundial de Skate Street (SLS). Com apenas 16 anos, Rayssa garantiu o tricampeonato ao superar adversárias de altíssimo nível no Super Crown, etapa final da competição realizada no Ginásio Ibirapuera, em São Paulo.
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Apesar de errar suas duas primeiras manobras na segunda etapa, Rayssa mostrou sua já conhecida resiliência e frieza, finalizando com uma nota impressionante de 9.1 na quinta e última tentativa, o que lhe garantiu o título com 35.4 pontos. “Foi um ano muito desafiador, mas de muito aprendizado. No final, deu tudo certo. Essa conquista é para todos que torcem por mim e acreditam no skate brasileiro”, declarou a atleta, emocionada, em entrevista à TV Globo.
A competição foi acirrada, com Rayssa enfrentando quatro japonesas — incluindo a campeã olímpica Coco Yoshizawa, que ficou em segundo lugar com 34.2 pontos — e a jovem australiana Chloe Covell, de apenas 14 anos, que também desponta como promessa no skate feminino. O domínio asiático e a rivalidade com a australiana elevaram ainda mais o nível da disputa, destacando o crescimento global do esporte.
Além do troféu, Rayssa levou para casa o prêmio de US$ 100 mil (cerca de R$ 600 mil). A atleta de Imperatriz não poupou elogios à equipe que a acompanhou ao longo do ano. “Meu técnico, Felipe Gustavo, foi essencial. Ele montou estratégias precisas para cada etapa. Sem ele, nada disso seria possível”, afirmou.
O público de oito mil pessoas no Ibirapuera foi ao delírio quando Rayssa cravou suas notas decisivas de 9.1, 8.7 e 9.1. O controle emocional e a determinação demonstrados pela atleta reafirmam sua posição como um dos maiores nomes do skate mundial.
Com essa vitória, Rayssa Leal consolida não apenas seu talento, mas também sua capacidade de inspirar novas gerações. Seu apelido, “Fadinha”, que remonta à infância, agora representa muito mais que sua origem: é um símbolo de magia, persistência e superação no esporte.
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