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Amor e carinho contra a Doença de Alzheimer

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Dedicação de familiares é essencial para o tratamento do paciente, que deve ter à disposição a melhor qualidade de vida possível

Forma mais comum de demência, a Doença de Alzheimer vem desafiando a medicina ao longo dos tempos. Ainda sem cura, o principal objetivo do tratamento consiste em minimizar os danos e a progressão da doença. Como ela se manifesta por alterações do comportamento – afetando o cérebro de idosos – cabe à psiquiatria, neurologia e geriatria definir a melhor forma de tratamento.
“É uma doença que atinge indivíduos com mais de 65 anos de idade, de qualquer raça e classe social. A D.A. é evolutiva, ou seja, progride com o passar do tempo. A velocidade da piora é muito variável e a qualidade de vida é essencial para minimizar os danos e a progressão da doença. É um tratamento que exige muito do cuidador, já que há um enorme esforço físico e mental”, afirma o neuropsiquiatra, Carlos H. F. Banys. Dentre os sintomas da doença, os mais comuns são perda progressiva da memória, incapacidade de aprender e reter coisas novas, alterações de comportamento e humor, modificações no pensamento e na capacidade de julgar, agressividade e variações na personalidade. “Extrema dedicação, amor e carinho fazem parte do tratamento”, acrescenta o especialista.
A D.A. apresenta três fases: leve, moderada e grave. A primeira dura de 2 a 4 anos, mas pode ser mais longa. Neste período, o paciente costuma estar alerta e é sociável, mas seus esquecimentos começam a interferir nas atividades diárias. “O diagnóstico nesta fase é pouco frequente, principalmente em indivíduos com nível de escolaridade alto, nos quais as perdas são mais difíceis de serem percebidas”, enfatiza o médico.
Na fase intermediária (duração entre 3 a 5 anos) iniciam-se as dificuldades progressivas de reconhecimento das pessoas, de compreensão do que é ouvido, de expressar o que é dito e de executar tarefas motoras. Há desorientação quanto ao tempo e aos lugares e queixas de roubo e perseguição são frequentes. “É nesse estágio que ocorre a maioria dos diagnósticos”, diz o psiquiatra.
Já na fase avançada os indivíduos necessitam de atenção 24 horas por dia. Tarefas como higiene pessoal e alimentação ficam comprometidas, o que torna o paciente totalmente dependente de cuidados. “Mesmo na fase grave o paciente pode viver ainda por muitos anos. Deve-se buscar a melhor qualidade de vida possível”, encerra.

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Quando e como é diagnosticada a Doença de Alzheimer? – Além da entrevista médica, são aplicados testes que avaliam as respostas físicas, comportamental e emocional do indivíduo; solicita-se também exames complementares de sangue, urina e de imagem cerebral.

Qual é a causa da doença?– A doença apresenta alterações específicas no cérebro, especialmente pela deposição de estruturas chamadas placas amilóides e emaranhados neurofibrilares. A presença destas estruturas leva progressivamente à morte dos neurônios, que são as células que constituem o cérebro. Existem várias pesquisas em andamento para uma melhor compreensão de como – e por que – ocorre esta deposição.

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Primeira Resposta

  1. Penso que não só o Alzimer como outras doenças psiquiátricas, como por exemplo a esquizofrenia( que é o caso da minha mãe), deveriam ter mais a atenção da secretaria da saúde, quanto ao apoio aos cuidadores familiares dessa pessoa,justamente porque quem cuida, deixa de viver a sua própria vida, podendo tornar-se um futuro doente!

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