Eles chegaram. Vieram discretos, mas deixaram rastro: antenas fluorescentes, olhos curiosos e sorrisos vindos sabe-se lá de qual galáxia / Por: Gabriela Cobianchi

No meio de uma tarde morna no Aquarius, entre as árvores floridas e os cafés que abrigam conversas apressadas e pacatas, algo inusitado aconteceu. Eles chegaram. Vieram discretos, mas deixaram rastro: antenas fluorescentes, olhos curiosos e sorrisos vindos sabe-se lá de qual galáxia. Os ETs invadiram o Jardim Aquarius!
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“Invasão alienígena no Aquarius!”, exclamou um leitor entusiasmado ao encontrar as criaturas extraterrestres na avenida Comendador Vicente de Paula, onde o concreto da cidade encontrou o lúdico. Há quem diga que as criaturas não passam de meras invenções do medo ou do desejo. Mas, também há quem veja sinais nas entrelinhas da vida: nas nuvens em forma de disco, nas luzes que piscam no além ou nas músicas que previram tudo. “Ô, seu moço do disco voador. Me leve com você para onde você for” já implorava Raul Seixas na mística e fantástica “SOS”, como quem pressentisse que a Terra já não bastava.
Elis Regina, na década de 80, também clamou socorro ao além. “Alô, alô Marciano. Aqui quem fala é da Terra. Para variar, estamos em guerra.” E talvez tenham sido estes apelos antigos, ecoando entre os prédios do Aquarius, que finalmente chamaram a atenção deles: Os Marcianos!
Renato Russo é outro nome que já afirmava com plena certeza. “Marcianos invadem a Terra, estão inflando o meu ego com ar. E quando acho que estou quase chegando…Tenho que dobrar mais uma esquina”.
A aparição mexeu com o bairro! Crianças seguiram os passos dos visitantes com olhos arregalados e perguntas sem respostas. Adultos pararam seus carros, seus relógios e suas certezas. Uma senhora sorriu, como quem entendesse que o impossível às vezes caminha entre nós, mesmo que não bata na porta.
Talvez eles tenham vindo em missão de paz, ou talvez só quisessem um café e uma praça onde pudessem sentar e “Jogar conversa fora”. O certo é que deixaram uma marca, não nos jardins ou nas ruas, mas no imaginário de quem ainda se permite acreditar. Porque, no fundo toda cidade precisa de um pouco de fantasia!
*Artigo publicado na edição de Maio da Revista Aquarius Life
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Primeira Resposta
Em Alto do Paraíso/ GO e em São Tomé das Letras/MG há uma grande colônia de descendentes destes seres. Rsrsrs