Advogado de MG é vítima de latrocínio com tiro no rosto na Praia Grande, em Ubatuba. Criminosos roubaram e fugiram

A violência urbana fez mais uma vítima no Litoral Norte de São Paulo. Um advogado foi vítima de latrocínio e assassinado com um tiro no rosto durante um assalto em plena orla de Praia Grande, em Ubatuba, na madrugada deste sábado (19). O crime aconteceu na faixa de areia próxima ao quiosque Maré Verde e chocou turistas e moradores da região.
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A vítima, identificada como Juliano B.R.G., era natural de São Gonçalo do Sapucaí, no Sul de Minas Gerais, e estava em Ubatuba para aproveitar o feriado prolongado com amigos. Durante a madrugada, o grupo foi abordado por quatro criminosos encapuzados, dois deles armados, que anunciaram o assalto e exigiram celulares, joias e correntes.
Apesar da entrega dos pertences, os bandidos exigiram que Juliano desbloqueasse o celular. Abalado e nervoso, ele tentou cooperar, mas acabou sendo baleado no rosto. O disparo também atingiu a mão de um amigo da vítima. A terceira pessoa do grupo não foi ferida.
O advogado vítima de latrocínio morreu ainda no local, antes da chegada do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). O corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML). Já o amigo ferido foi levado à Santa Casa de Ubatuba, onde deverá passar por cirurgia.
A Polícia Militar isolou a área para o trabalho da perícia. Segundo o boletim de ocorrência a região do crime possui iluminação e câmeras de segurança, que podem ajudar na identificação dos criminosos. A Polícia Civil de Ubatuba investiga o caso como latrocínio — roubo seguido de morte —, mas até o momento nenhum suspeito foi preso.
A brutalidade do crime e a perda repentina de Juliano reacendem o alerta para os altos índices de violência na região, principalmente durante feriados, quando a cidade recebe milhares de turistas.
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2 Respostas
Muito cruel.
Brasil está virando o cartel mexicano. Calma que ainda vai ter corpos decapitados, pendurados em viadutos, dentro de carros, …
Só começa a mudar se tiver cadáveres ilustres.
Deputados, senadores e vereadores são quem fazem as leis e as alteram para ficarem mais rígidas. Não é Presidente da República e nem juízes.