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Defesa de vereador contesta prisão preventiva por homicídio devido à falta de provas

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Advogado de Thiago Bally, eleito vereador em São Sebastião, alega falta de provas e contesta prisão preventiva determinada pela Justiça

Foto: reprodução Radar Litoral

A defesa do vereador eleito de São Sebastião, Thiago Alack de Souza Ramos, conhecido como Thiago Bally (PSDB), contesta a decisão da Justiça que decretou sua prisão preventiva por suspeita de envolvimento em um homicídio ocorrido em abril deste ano. Em nota oficial divulgada nesta quinta-feira (31), os advogados do vereador destacaram que “não há provas que sustentem as acusações” e afirmaram que ele está cooperando integralmente com as investigações. As informações são do portal Radar Litoral.

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O mandado de prisão foi expedido pela juíza Gláucia Fernandes Paiva, da Vara Criminal de São Sebastião, com base em indícios que apontam que Bally esteve no local do crime, na Costa Sul do município, poucos minutos antes do ocorrido. Segundo a investigação da Polícia Civil, a vítima, Victor Alexandre de Lima, de 22 anos, teria sido morta a tiros após uma suposta discussão no local conhecido como “Sítio Velho”.

A defesa argumenta, no entanto, que o vereador eleito foi apenas prestar assistência a uma pessoa que enfrentava problemas mecânicos com o carro no momento. Em nota, os advogados enfatizam que Thiago Bally “compareceu ao local para ajudar e deixou o local em seguida”. A defesa, representada pelo escritório Fragoso & Equipe, destaca ainda que “Thiago Alack de Souza Ramos tem colaborado voluntariamente com as investigações e reafirma sua disposição de continuar cooperando com a Justiça para o esclarecimento de todos os pontos do caso”.


O Ministério Público denunciou o vereador como suspeito de envolvimento no homicídio, atribuindo-lhe o papel de mandante. Mas, a defesa questiona a robustez das provas apresentadas pela promotoria e pede que o caso seja tratado com cautela e responsabilidade. “Até o momento, o Ministério Público não o representou como participante do homicídio qualificado”, afirmam os advogados na nota, defendendo a presunção de inocência até que provas concretas possam ser verificadas.

A defesa solicitou ainda que, caso a prisão preventiva seja oficializada, o vereador seja tratado pelos canais oficiais como “foragido” apenas após notificação formal. “Thiago Alack de Souza Ramos é considerado inocente até prova em contrário, conforme assegurado pela Constituição Federal”, conclui a nota da defesa, que também faz um apelo para que o caso seja abordado com ética e respeito ao devido processo legal.

Com a repercussão crescente sobre o caso, a defesa de Thiago Bally reforça sua posição de que o vereador não tem envolvimento no crime e reafirma sua confiança no sistema judiciário para que a apuração dos fatos ocorra de maneira justa e imparcial.

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