A mansão avaliada em R$ 10,5 milhões garante pagamento de dívidas trabalhistas
A Justiça do Trabalho de Alagoas determinou a penhora de um imóvel do ex-presidente Fernando Collor, avaliado em R$ 10,5 milhões, localizado em Campos do Jordão. A decisão, do juiz Sérgio Roberto de Mello Queiroz, da 5ª Vara do Trabalho de Maceió, decorre de uma ação trabalhista movida por um ex-funcionário de uma das empresas de Collor, que ocupou o cargo de presidente do Brasil entre 1990 e 1992.
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A ação, iniciada em 2019, revela que Collor possui uma dívida de R$ 410 mil, que precisa ser quitada. O juiz enfatizou que a penhora do imóvel é uma medida necessária para garantir o pagamento desse débito. Com a decisão, a mansão deverá ser levada a leilão, embora ainda não haja uma data definida para a venda. Além disso, cabe recurso da decisão, o que pode adiar o processo.
Fernando Collor de Mello, que atuou como senador por Alagoas de 2007 até 2023, é uma figura polêmica na política brasileira. Marcos Rolemberg, advogado do ex-funcionário que moveu a ação, expressou satisfação com a decisão judicial. “É um passo importante para a reparação dos direitos trabalhistas”, comentou Rolemberg, destacando a relevância do caso no contexto das obrigações trabalhistas e a responsabilidade de figuras públicas em suas relações de trabalho.
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