Atividades acontecem nos dias 27, aniversário do Parque, 29 e 30/4, com a entrega do Pavilhão Marina Crespi restaurado
No mês em que comemora 98 anos, o Parque Vicentina Aranha, gerido pela AFAC – Organização Social de Cultura, preparou uma série de atividades e atrações que, juntas, simbolizam o presente do Vicentina para a população, uma forma de retribuir todo carinho e cuidado com esse patrimônio de São José dos Campos e do Estado de São Paulo.
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Hoje, dia 27 de abril, data que marca o aniversário do Vicentina Aranha, o Parque receberá o cantor joseense Peleco, às 19 horas, para o lançamento do projeto “Peleco On The Road”, um show com canções autorais. Além da celebração do aniversário, o show será marcado pela solidariedade. O ingresso é solidário: 1kg de ração para cão ou gato, em prol da campanha Vicentina Solidário.
Na sexta-feira, dia 29, acontecerá uma Roda de Choro especial. Às 19 horas, o Conjunto Aguará receberá o músico Chico Oliveira para uma apresentação de grandes composições do estilo musical, entre elas “Carinhoso”, “Rosa”, “Ingênuo”, “Lamentos” e “Um a Zero”. O encontro também será uma celebração ao Dia Nacional do Choro, que foi comemorado em 23 de abril, data que homenageia o nascimento de Pixinguinha.
Outro acontecimento que marcará a celebração dos 98 anos do Vicentina Aranha é a entrega do Pavilhão Marina Crespi, no dia 30, às 9 horas. Com obras iniciadas em 2017, realizadas com o apoio de frequentadores, do Instituto CCR, da CCR RioSP, da Somos Educação e do poder público, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, o espaço totalmente restaurado abrigará o Centro de Documentação Musical, sob a coordenação da musicista e musicóloga Dra. Raquel Aranha, em uma parceria entre a Sociedade de Cultura e Educação Musical (SOCEM) e o Parque Vicentina Aranha.
“Fomentar a cultura é uma premissa do Instituto CCR e da CCR RioSP. Desta forma, incentivamos o acesso da população às ações culturais e a inclusão social, além de estimularmos a mudança individual, social e econômica”, enfatiza Carla Fornasaro, diretora-presidente da CCR RioSP.
Homenageando em vida importantes expoentes da cultura do Vale do Paraíba, o pavilhão abrigará a Sala Maestro Cunha, que recebe o nome do saxofonista, clarinetista e maestro José Antônio Cunha, um dos fundadores do Clube do Choro Pixinguinha (CCP); a Sala de Música Jorge Israel, que recebe o nome do bandolinista conhecido por “Jorge do Bandolim”, entusiasta do estilo musical e parceiro do Maestro Cunha na fundação do Clube do Choro; e a Sala de Exposições Yolanda Borghoff, que recebe o nome da violinista, ex-presidente da Fundação Cultural Cassiano Ricardo (1989-1990) e uma das fundadoras da SOCEM. O espaço também contará com a reinauguração da Sala de Leitura Reginaldo Poeta (em memória).
Inaugurado em 1924, o Pavilhão Marina Crespi era destinado a mulheres pensionistas, ou seja, que podiam pagar pelo tratamento. Casada com o Conde Rodolfo Crespi, importante industrial italiano radicado na cidade de São Paulo, a Condessa Marina Regoli Crespi ficou conhecida por atuar em atividades beneficentes e prestar auxílio financeiro a diversas instituições de caridade. Junto com a Sra. Vicentina Aranha, integrou a comissão que angariou recursos para o início da construção do Sanatório Vicentina Aranha.
“O objetivo do Centro de Documentação Musical é a salvaguarda do Patrimônio Musical de inúmeros artistas que passaram pela cidade, ou nela residiram, perpetuando a história musical de São José dos Campos”, destaca Raquel Aranha.
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Primeira Resposta
Vicentina de Queirós Aranha, uma grande dama brasileira que viveu no século XX. Esposa do Senador Olavo Egídio, ela sonhou, acreditou e lutou por um local para a construção de um Sanatório para abrigar e dar melhores condições de tratamento aos portadores de tuberculose no Brasil.