Batalha mais sangrenta ocorreu nos túneis da serra da Mantiqueira, na tríplice divisa entre SP, RJ e MG; morte do joseense Euclides Miragaia, e outros três jovens, culminou na revolução
A Revolução Constitucionalista de 1932, Revolução de 32 ou Guerra Paulista, foi o movimento armado ocorrido no Brasil entre julho e outubro de 1932, organizado por paulistas, visando à instituição de um regime constitucional após a supressão da Constituição de 1891 pela Revolução de 1930. Foi a primeira grande revolta contra o governo de Getúlio Vargas.
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O dia 9 de julho tornou-se feriado civil no estado de São Paulo, pela Lei estadual nº 9497, de 05 de março de 1997. A data visa comemorar a deflagração da revolução, data considerada magna para os paulistas.
História
Em 1930, o presidente Washington Luís foi deposto e o eleito para os próximos anos de mandato, Júlio Prestes, exilado. Naquele mesmo ano, Getúlio Vargas assumiu o chamado Governo Provisório, colocando fim à República Velha, conhecida pela famosa política do café com leite. Esse fato histórico ocorrido no país ficou conhecido como Golpe de 1930 ou Revolução de 1930.
Getúlio Vargas, porém, demorou para organizar uma Assembleia Constituinte. Fechou o Congresso Nacional e nomeou interventores (governadores) aos Estados. O interventor de São Paulo não agradou aos paulistas, que então iniciaram suas manifestações. As mortes de Martins, do joseense Euclides Miragaia, Dráuzio e Camargo (MMDC), em 23 de maio de 1932, foram o estopim da revolta paulista. A criação do MMDC selou o início do movimento bélico em São Paulo. Foi quando o Estado começou a se preparar para a guerra.
A batalha mais sangrenta ocorreu nos túneis da serra da Mantiqueira, na tríplice divisa entre São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Acuados, os paulistas só perderam a guerra porque foram traídos por dois estados: Mato Grosso e Minas Gerais ficaram de enviar tropas para auxiliar os paulistas, o que não ocorreu.
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2 Respostas
Todos os jovens, através das escolas e de eventos públicos,deveriam ter conhecimento dessa história para valorizarem cada vez mais a liberdade e a democracia do país em que vivem e não apoiarem ou simpatizarem com governos totalitários ou golpistas.
Parabéns ao povo Paulista.